Duas semanas após tragédia em tirolesa, morte de engenheiro ainda não foi esclarecida
Duas semanas após o acidente na tirolesa do Morro do Moreno, em Vila Velha, que causou a morte do engenheiro João Paulo Sampaio dos Reis, 47 anos, o caso segue sob investigação.
O acidente aconteceu no último dia 1º de maio, quando João Paulo levou a filha adolescente e uma amiga dela para conhecerem o local. O engenheiro fazia uma descida, mas não conseguiu parar no final do percurso e caiu da tirolesa.
Desde então, caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Vila Velha.
Por meio de nota a Polícia Civil informou que "ainda aguarda o resultado da perícia realizada no local. Detalhes não serão divulgados durante as investigações para preservar a apuração do incidente".
O farmacêutico Antônio Carlos da Silva Bueno, 45 anos, cunhado de João Paulo, comentou que a família está abalada com a perda, mas espera que as investigações sejam concluídas.
"A família continua muito abalada. Nunca esperávamos que isso pudesse acontecer. Meus sobrinhos, principalmente a filha que estava no local, estão tentando assimilar tudo que aconteceu", lamentou.
Um dos sócios da empresa Eco Vertical, responsável pela tirolesa, conversou com a reportagem e afirmou que medidas para aumentar a segurança no local estão sendo estudadas.
"Estamos aguardando a conclusão da perícia e do inquérito para tomar medidas para aumentar a segurança na tirolesa para voltar a funcionar", comentou Alex.
A reportagem entrou em contato com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Espírito Santo (CREA-ES), que informou que as investigações sobre o caso seguem sob sigilo e que um laudo ainda será divulgado.
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