X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Doméstica é agredida pelo namorado até desmaiar


Imagem ilustrativa da imagem Doméstica é agredida pelo namorado até desmaiar
|  Foto: Jaciele Simoura/AT

Uma doméstica foi agredida até desmaiar pelo namorado no bairro Jacaraípe, na Serra. Durante as agressões, que aconteceram no último domingo (2), o suspeito, de 28 anos, que trabalha como pintor, bateu a cabeça da vítima no chão até que ela ficasse desacordada.

A vítima foi socorrida por uma sobrinha e levada até uma Unidade de Pronto Atendimento do município, onde levou sete pontos na cabeça. O acusado fugiu e até o momento não há informações sobre o paradeiro dele.

Segundo a doméstica, de 35 anos, que preferiu não se identificar, por volta das 20 horas de domingo, ela havia comprado alimentos para ajudar crianças do bairro e conversava com um vizinho sobre uma maneira de ajudar com alimentos outras pessoas durante a pandemia. Por conta disso, o companheiro teria ficado com ciúmes e começou a discussão.

A vítima contou que o suspeito estava bêbado e havia usado drogas, o que o deixou muito agressivo.

"Teve a discussão e logo depois eu desci com minha sobrinha. Minutos depois ele desceu e já puxou meu cabelo e me jogou no chão. Foram muitas pancadas. Eu fiquei desacordada, não lembro por quanto tempo. Depois eu só lembro de acordar falando para minha sobrinha: corre, corre, chama a polícia, me deixa morrer. Falei isso para ele não agredir ela. Eu preferia morrer a deixar ele bater nela", contou a doméstica.

Depois de ser atendida na Unidade de Saúde, a mulher foi até o Plantão Especializado da Mulher, em Vitória, e prestou queixa contra o companheiro. Ao retornar para a casa onde mora, ela ainda encontrou o agressor escondido debaixo da cama. O homem pediu perdão a ela, que, assustada, gritou por socorro. Em seguida, o suspeito correu.

A vítima disse que o relacionamento com o companheiro começou há dois e meio e essa foi a segunda vez que foi agredida por ele. Ela veio de Colatina, região Noroeste do Estado, para trabalhar e conheceu o pintor logo em seguida. Eles moraram por um tempo na casa da mãe do acusado, até que se mudaram para a casa em Jacaraípe.

A doméstica contou que na primeira agressão, o pintor ficou dando socos nela por seis horas. O motivo o mesmo: ciúmes. Dessa vez, do próprio irmão do acusado.

"Ainda tenho a cicatriz na testa. Ele ficou me dando socos das 3 horas até 9 horas da manhã. O irmão dele me ajudou a fugir. Eu perdoei porque ele prometeu mudar". A vítima ainda continuou. "Dessa vez não tem perdão para ele. Quero justiça e ele na cadeira. Pedir uma medida protetiva", explicou.

A Polícia Civil foi questionada para informar se o pintor foi preso, mas até o momento não retornou com a resposta.


"Ele tinha ciúmes de mim até com meus filhos"


A Tribuna - Como ele era no início do relacionamento?
Doméstica -
Ele era um doce, gentil. Nunca havia me tratado mal.

Quando começaram as agressões?
Há 10 meses. Ele me bateu por ciúmes do irmão. Ficou me dando socos das 3 horas da madrugada, até 9 horas da manhã. Fui salva pelo irmão dele, que aproveitou que ele havia saído para beber e abriu a porta do quarto onde eu estava presa e mandou eu correr. Corri e chamei a polícia. Quando ele viu o que fiz, ficou sem acreditar.

Porque decidiu perdoar e voltar?
Acreditei que ia mudar. Ele prometeu procurar ajuda, parar de beber e de usar drogas. No começo estava dando certo, mas aí ele voltou a beber. Ele é agressivo só quando bebe. Mas é controlador em outras coisas comigo.

Como o que?
Eu não podia usar determinadas roupas. Ele quebrava minhas maquiagens e não gostava que arrumasse o cabelo. Ele queria que eu andasse desarrumada. Dizia que era feia arrumada. Ele tinha um ciúme doentio. Tinha ciúmes de mim até com meus filhos e a filha dele.

Dizia que eu tinha que dar atenção só para ele. Não podia me ver conversando com outro homem. No início eu aceitava muita coisa porque morava na casa da mãe dele, mas agora que tenho meu canto, não vou aceitar o perdão.

O que espera agora?
Justiça. Vou buscar justiça. Só vou descansar e ter paz quando ele estiver atrás das grades. Preciso dele preso ou então ele vai me matar. Já pedir uma medida protetiva e não tem perdão dessa vez.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: