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Entretenimento

Dilsinho se reinventa com pop


Imagem ilustrativa da imagem Dilsinho se reinventa com pop
Dilsinho: “Eu queria fazer uma coisa para que depois olhassem e reconhecessem meu feito” |  Foto: Divulgação/Rodolfo Magalhães


“Na minha vida, sou muito movido a desafios. Nunca tive medo do novo nem de mudanças”, garante Dilsinho, de 28 anos, em um bate-papo cheio de novidades com o AT2.

Se alguém ainda duvida, é só correr até alguma plataforma digital ou YouTube para conferir o novo trabalho do cantor carioca, o CD e DVD ao vivo “Open House”, que acaba de ser lançado na íntegra. O disco foi gravado no Recife, em dezembro do ano passado.

Nesse projeto, Dilsinho, que até então sempre fez um pagode romântico de dançar coladinho, se rende ao pop. É isso? “Sim, exatamente. Nunca me prendi a um estilo musical. Nunca deixei que me tirassem a vontade ou limitassem minha criação. Como ouvia de tudo, realmente acreditava no pop dentro do pagode. Nesse trabalho, coloco violões com cordas de aço, tambores apresentados de uma forma diferente”, ressalta.

Destemido, como faz questão de dizer, ele afirma que quer deixar sua irreverência musical marcada na história da música brasileira.

“Sempre acompanhei artistas incríveis do pagode. E, a cada 10 anos, temos uma mudança no estilo, com um artista novo que chega para imprimir sua característica. E eu queria trazer essa mudança. Fazer uma coisa para que depois olhassem e reconhecessem meu feito. Minha intenção, minha postura de som, sempre foi essa. Ficaria feliz se desse certo”, justifica.

Das 21 faixas do “Open House”, a última foi lançada na sexta passada: “Misturados”. “É uma faixa romântica, que as pessoas gostam de me ouvir cantando”.


Dilsinho | Cantor “São para aqueles que vivem por aí se decepcionando”


AT2: “Open House” acaba de ser lançado por inteiro. Ficou da forma que esperava, apesar de uma pandemia no meio dos seus planos?
Dilsinho: Pois é. Mas conseguimos entregar o material, que ficou muito legal. Na verdade, os lançamentos semanais estavam previstos para acontecer no começo de março. Já era para ser assim. Faríamos umas 5 ou 6 músicas e, depois, o álbum completo. Mas, com tudo isso que nos pegou de surpresa, mudamos um pouco os planos. Mas acabou que foi bom.

Tornou-se uma conexão entre vocês e seu público?
Sim! As pessoas passaram a ouvir as novidades em casa, e estavam gostando. Diante disso, pensamos em continuar. Vamos levar música, paz, esperança e alegria para os fãs. Me via nessa missão. É importante para todos nós.

E “Beijo de Garrafa”, uma canção desse trabalho, seria um brinde à tristeza?
(Risos) Essa música é incrível! Com ela, eu quis fazer uma homenagem para essa galera que curte um bar. Como o DVD é uma casa, disse que teríamos de levar um bar para o palco. Sabia que o público ia se amarrar.

“Misturados” fecha o “Open House”. Seria a continuação da “Beijo de Garrafa”? A volta por cima? Tem sempre um caco que se encaixa na rachadura do outro, não?
Exatamente! São para aqueles que vivem por aí se decepcionando. Dois com os corações partidos podem encontrar uma solução para esse problema juntos!

A reconstrução é possível?
A reconstrução é possível. Vamos juntar os cacos, os momentos. Minha energia com a sua. A reconstrução é real. Com esperança, vai acontecer.

Quando se fala em amor, acredita na força do acaso?
Acredito demais! As coisas têm um tempo para acontecer. Cada um no seu tempo. Temos mania de querer colocar o nosso tempo. Mas nem sempre é o exato. Quando falamos de amor, tudo acontece quando tem que acontecer. Não adianta acelerar nada.


O que ele diz


“Não sabemos de nada”
“Este momento de isolamento social nos ensinou que não sabemos de nada. Quanto mais fazemos planos, menos os realizamos. Não somos nós que decidimos. Hoje, vivo um dia como se fosse o último. Ao lançar esse projeto, o DVD “Open House”, minha vontade é sair em turnê. Mas não posso agora. E não vou me cobrar quando. Minha maior ansiedade, meu sonho, é fazer meus shows, mas não estou querendo antecipar nada”, salienta Dilsinho, ao refletir sobre o atual contexto, em um bate-papo com o AT2.

“Não quero fechar os olhos”
“Acho que ninguém esperava enfrentar tudo isso que estamos vivendo e, se me perguntar se acho confortável estar nessa situação, é claro que não! Mas penso que, de tudo, temos que tentar tirar um bom proveito. Até das coisas ruins. É o que procuro saber, é o que busco. Não quero fechar os olhos para as coisas”, afirma.

Maturidade
“Esse trabalho tem a ver com maturidade, segurança, colocar os pés no chão”, diz.

Ligados pela música
“Essa ideia de lançar uma música por semana acabou virando uma forma de me manter junto com as pessoas que estão longe. É como se eu dissesse: 'Daqui a pouco, vamos viver tudo isso juntos', ressalta.

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