Desembargador que xingou colega será investigado
O ministro Humberto Martins, corregedor nacional de Justiça, decidiu determinar que o ministro Aloysio Corrêa da Veiga (TST), corregedor-geral da Justiça do Trabalho, investigue o desembargador José Ernesto Manzi, presidente da Terceira Câmara do Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região, em Santa Catarina.
É que, em sessão virtual de julgamento, ele interrompeu o voto da desembargadora Quézia de Araújo com grosseria: “Isso, faz essa carinha de fdp...”.
Flagrante em vídeo
O caso ganhou grande repercussão após o site Diário do Poder mostrar o vídeo em que o desembargador insulta a colega.
Prazo determinado
Martins fixou prazo de até 60 dias, que pode ser abreviado, para que o ministro Aloysio Corrêa da Veiga informe as providências adotadas.
Sem justificativa
Não se sabe ao certo por que o desembargador Manzi decidiu ofender a colega de TRT-12, mas o corregedor quer tudo em pratos limpos.
Mulheres sob ataque
Na quarta, a ministra Ana Arraes (foto), do TCU, também foi desrespeitada grosseiramente em pelo julgamento virtual, por um subalterno.
Líder da advocacia baiana critica cúpula
da OAB
Presidente da OAB-BA por duas vezes, o advogado Saulo Quadros está entre os indignados com o episódio do patrocínio da Qualicorp no 1º Congresso Digital Covid-19, da OAB nacional.
Ele apoiou “inteiramente” as duras críticas do ex-presidente Reginaldo de Castro às relações da empresa com a entidade e o comportamento de sua cúpula, expondo magistrados e demais convidados à logomarca da empresa de plano de saúde cujo fundador foi preso por corrupção.
Comparação polêmica
O ex-presidente Marcus Vinícius Furtado Coelho, apontado como “eminência parda” da OAB, foi comparado por Castro a Richelieu.
Revirando-se no túmulo
Saulo Quadros afirmou que, com a comparação, Richelieu “deve estar se tremendo de raiva na sepultura”.
Comparação injusta
Para o líder da advocacia baiana, a comparação é ruim para Richelieu, que classifica de “inteligente, culto e arguto primeiro ministro francês”.
Ataque militante
Ativistas de toga criaram entidade de juízes “pela democracia”, mas só chamam políticos do PT para seus eventos. Cinco deles atacam o corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, por impedir que juízes se tornem militantes políticos. Deveriam se envergonhar.
Combate bilionário
Os gastos do setor público no combate à pandemia podem resultar em um déficit de R$ 812 bilhões neste ano, diz o secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, na Câmara. Equivale a 11,3% do PIB.
Faltou firmeza
Os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) se solidarizaram à ministra Ana Arraes, insultada por servidor do ministério público junto à corte, mas não adotou qualquer medida tão dura quanto imediata.
É preciso ter calma
Agosto começa neste sábado e nenhuma das previsões apocalípticas sobre o coronavírus se confirmaram. Alguns cientistas, jornalistas de funerária, celebridades e “especialistas em infectologia” do Facebook calculavam mais de um milhão de mortos por covid. Total real: 89 mil.
Boa ideia, mas natimorta
Caroline de Toni (PSL-SC) propôs lei para destinar recursos dos fundos eleitoral e partidário para o combate a emergências. Seriam quase R$ 2,5 bilhões. Sem chances. Os colegas dela só pensam naquilo
Eita emprego bão
Após denúncia da Federação dos Petroleiros de que os nove diretores da Petrobras vão receber R$43,3 milhões este ano, a estatal diz que a “remuneração fixa” não mudou, só a “global”. Insiste que segue regras e que a remuneração cresceu porque o lucro da Petrobras cresceu.
Não é fake news
Ao citar o artigo 5º da Constituição, a Federação Nacional dos Policiais Federais defendeu a liberdade de pensamento, após notícias de que a CGU quer punir servidores por opiniões expressadas nas redes sociais.
Correto é prender bandido
As forças federais enviadas pelo governo Trump a Portland, “capital mundial do politicamente correto”, prenderam mais de 100 pessoas que promoviam crimes, além de tentarem invadir a sede da Justiça Federal.
Pergunta na PF
Haverá a Lava Jato da Lava Jato?
Poder sem pudor
A regra é clara
O deputado estadual Raimundo Macedo, conhecido como “Raimundão Gente Fina”, preparou com antecedência o discurso que faria na inauguração de um hospital em Orós (CE). Além de escrever “ospital”, ele prometia providenciar “um convem com o IMPS”.
Um assessor corrigiu o texto e explicou que INPS era a sigla correta. Raimundão não aceitou, alegando uma velha regra gramatical: “Antes de P e B não se escreve N...”
Colaboram: André Brito e Tiago Vasconcelos