X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Desaparecimento de empresário e amigo durante voo de asa delta completa 2 anos


Imagem ilustrativa da imagem Desaparecimento de empresário e amigo durante voo de asa delta completa 2 anos
Maike Estefaneli Barcelos está desaparecido |  Foto: Divulgação

A família do empresário do ramo da construção civil Maike Stefaneli Barcellos segue em uma busca por notícias dele. O empresário desapareceu enquanto voava em uma aeronave modelo Trike – uma asa delta motorizada – com destino a Mucuri, na Bahia, onde participaria de um evento com outros pilotos do País.

Nesta segunda-feira (21), o desaparecimento de Maike e do amigo Douglas Siqueira completa dois anos e o Tribuna Online procurou a família e os bombeiros para falar sobre o caso.

Os dois decolaram em Linhares na aeronave, por volta das 6 horas, daquele 21 de setembro de 2018. Familiares informaram que o piloto e o amigo deveriam ter chegado à cidade baiana em cerca de 1h30, porém nunca mais foram encontrados.

Maike é classificado pelos familiares e amigos como um piloto experiente. O pai dele, Jânio Garuzzi, contou que já havia feito o trajeto com o filho algumas vezes, mas todas elas passando pelo litoral do Estado.

Segundo ele, o empresário havia optado por uma rota que passa pela reserva natural de Sooretama. “Eu falei: 'não faz isso'”, revelou Jânio. O pais ainda prossegue: “Eu briguei com Maike quando ele escolheu essa rota, mas não tem jeito é jovem, é teimoso”.

Sem notícias, a família de Mayke começou a fazer buscas pelos dois desaparecidos. A polícia e o Corpo de Bombeiros foram informados do sumiço dos amigos e mobilizaram equipes para vasculhar a região.

Aeronaves do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) e civis sobrevoaram a região na tentativa de encontrar sinais da asa delta e dos pilotos. Por terra, a busca mobilizou equipes de cinco companhias do Corpo de Bombeiros, policiais militares, defesa civil e voluntários.

As buscas se prolongaram por mais de um mês, porém nenhum dos amigos foi encontrado, bem como qualquer vestígio da asa delta.

Dois anos depois, o pai de Maike avalia que mais buscas na mata poderiam ter sido feitas, pois acredita que a queda da aeronave aconteceu lá.

Triste com a ausência do filho, Jânio admite que já não tem esperanças de encontrar Maike com vida. “Só queria que achassem o corpo dele, que acabava isso”, lamenta.

Comandante explica operação de buscas

A operação de buscas pelos desaparecidos foi liderada, à época, pelo então comandante do 2º Batalhão do Corpo de Bombeiros (Linhares), tenente-coronel Benício Ferrari, que atualmente é o comandante do Centro de Ensino.

O oficial destacou que os protocolos nesses casos preveem que as buscas durem duas semanas, mas os bombeiros fizeram operações por mais de 30 dias, até suspenderem os trabalhos.

De acordo com ele, foram montados dois grupos de trabalho. O primeiro para fazer investigações em busca de relatos e indícios que ajudassem a localizar o possível local da queda e o segundo para as buscas propriamente ditas.

Imagem ilustrativa da imagem Desaparecimento de empresário e amigo durante voo de asa delta completa 2 anos

Ferrari revelou que plantações, pastos, regiões de mata, incluindo as reservas próximas a rota, foram vasculhadas pelas equipes.

“Os dois celulares pararam de funcionar com menos de 30 segundos diferença de um para o outro. Isso é típico de uma queda na água. Se fosse queda em solo não seria assim. O pessoal da Aeronáutica, que trabalhou com a gente, disse que há casos de celulares de passageiros dentro de avião, que caiu, pegou fogo e que os celulares dos passageiros ainda emitem sinal”, disse ele.

Os indícios, segundo ele, apontavam para queda na água e buscas foram feitas na lagoa Juparanã. Com auxílio de um equipamento capaz de vasculhar o fundo da lagoa, os bombeiros fizeram o mapeamento de parte da área, mas também sem sucesso.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: