Delegado lamenta assassinato do filho: "Tiro à queima-roupa"
O delegado aposentado Adelias Vieira da Costa, pai do operador de máquinas Jackson Franklin Rodrigues, morto pelo tio na manhã desta terça-feira (14), contou que as discussões entre tio e sobrinho eram constantes.
“Meu irmão e os filhos faziam gato de energia, de água, e meu filho sempre coibia. Essas coisas foram acumulando”, lembrou o delegado emocionado. O irmão dele, um policial civil afastado, é o suspeito do crime.
Tio e sobrinho moravam em um terreno onde estão construídas várias casas, na Glória, em Vila Velha. O local era de propriedade do avô, que faleceu há mais de 5 anos e deixou o terreno como herança. De acordo com Adelias, uma testemunha afirmou que o operador de máquinas ouviu o tio conversando com uma moradora do terreno sobre o descarte do lixo.
“Meu irmão estava dizendo que ia jogar o lixo lá na frente da casa. Meu filho disse para ele, então, que lá não era lugar de jogar. Eles se agrediram e meu irmão sacou a pistola, atirando à queima-roupa na testa dele. Um tiro só eliminou meu filho”, disse.
A Polícia Civil ainda não prendeu o acusado do crime. A quantidade de tiros também não foi passada oficial pelos investigadores.
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