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Economia

Corrida por reformas provoca falta de material de construção


Imagem ilustrativa da imagem Corrida por reformas provoca falta de material de construção
Lojas de Materiais de construção registraram um crescimento de 85% nas vendas neste período de pandemia, quando os consumidores investiram em reformas |  Foto: Fernando Ribeiro — 15/11/2017

A pandemia do coronavírus fez com que alguns produtos sumissem do mercado ou ficassem mais caros. Além do arroz e do óleo de soja, que sofrem fortes altas recentemente, materiais de construção já estão mais difíceis de se encontrar e com o preço mais caro.

O presidente da Associação dos Comerciantes de Material de Construção do Espírito Santo (Acomac-ES), Lésio Contarini Júnior, explica que a situação ocorreu principalmente porque, com a pandemia, muitos brasileiros aproveitaram que estavam passando mais tempo em casa para resolver problemas de manutenção.

Consertos de descarga, paredes descascando, piso rachado e a construções de novos cômodos ou troca de telhado estão entre os serviços mais requisitados.

“Os preços de tijolos e cerâmica aumentaram 65% no Estado, o cimento aumentou em 40%. A gente observou um crescimento de 85% nas vendas de material de construção em lojas de bairro. Outras regiões também tiveram um aumento considerável. É impressionante, e ocorre por conta desse período que as pessoas estão paradas em casa e podendo observar mais o que precisa ser mudado na casa”.

Com o aumento da demanda, provocado pelas pequenas reformas em casa, as lojas que comercializam esses produtos faturaram alto. Em junho, as vendas subiram mais de 91% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Em julho, esse crescimento foi de 36%.

Segundo Júnior, a liberação dos auxílios emergenciais e do FGTS colaborou para esse aumento na procura, que teria se intensificado a partir de junho. O problema é que as indústrias pararam de produzir os materiais no início da pandemia, por medo de não conseguirem vender.

“As lojas, empresas e a indústria enxugaram suas despesas e colocaram funcionários de férias, suspendendo a compra de materiais e de matéria prima, porque acharam que ficariam sem vender. Fomos todos surpreendidos por esse forte demanda, e por isso o preço aumentou. As indústrias agora estão em produção frenética para atender as demandas”.

O representante do setor acredita que os preços devem cair até o final do ano, quando a produção aumentar e houver o fim dos benefícios emergenciais. Nesse caso, é esperado que a oferta aumente e a demanda caia.


Normalização até o fim do ano


Imagem ilustrativa da imagem Corrida por reformas provoca falta de material de construção
Elizete Bremenkamp, proprietária da da loja de construção Bremenkamp |  Foto: Arquivo/ AT

A proprietária da loja de construção Bremenkamp, Elizete Bremenkamp, também prevê que a situação se controle antes do final do ano.

“Temos um estoque grande, mas, mesmo assim, faltam algumas coisas, porque a procura tem sido alta. Mas já percebemos que a situação deve se normalizar antes do Natal. Até lá a oferta aumentará e os preços voltarão ao normal”, afirma a empresária.

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