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Coronavírus

"Vi a morte, mas Deus me curou", diz pastor curado do coronavírus


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Uma experiência única, forte e que nunca mais deseja viver. É assim que o pastor e metalúrgico Evandro Felipe da Silva, de 61 anos, descreve os momentos que passou enquanto esteve internado, lutando contra o novo coronavírus (Covid-19).

Imagem ilustrativa da imagem "Vi a morte, mas Deus me curou", diz pastor curado do coronavírus
Pastor Evandro com a mulher, Onércia, de 66 anos, e a Bíblia, já em casa. “Quero ficar perto da minha família e aproveitar ainda mais a vida”, disse ele |  Foto: Dayana Souza/AT

Foram 27 dias internado, sendo esse período dividido entre o Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves, na Serra, e o Hospital Evangélico, em Vila Velha. O pastor Evandro afirma que só conseguiu se curar graças a sua fé.

“Eu nasci de novo para contar meu testemunho. O espírito santo me curou!”, comemorou, sob gritos de aleluia.

Os primeiros sintomas, como tosse, secreção, cansaço e falta de ar, começaram no dia 21 de maio. Suspeitando que pudesse ter contraído a doença e, por ser do grupo de risco (ele tem diabetes), a filha o levou no mesmo dia ao Pronto Atendimento (PA) de Cobilândia, onde fez o teste para Covid-19.

Devido o seu quadro, foi transferido no mesmo dia para o Hospital Jayme Santos Neves, onde precisou ser entubado.

“Fiquei sete dias no oxigênio e, ali naquele quarto, eu vi de tudo, inclusive a sombra da morte”, disse o pastor da igreja Assembleia de Deus de João Goulart, em Vila Velha.

Ao apresentar melhora, ele conseguiu sair do oxigênio e foi transferido para a enfermaria do mesmo hospital. Lá, passou mais alguns dias e, posteriormente, foi transferido para o Hospital Evangélico, onde ficou internado por mais nove dias.

“Passei os piores dias da minha vida, mas, graças a Deus, eu tive uma melhora e recebi alta na tarde de ontem (segunda-feira)”.

Mesmo sem ter certeza, já que a transmissão do vírus é comunitária, Evandro suspeita que contraiu a doença quando precisou ir ao supermercado ou andar de ônibus.

Ele afirmou que estava cumprindo as medidas de prevenção ao novo coronavírus. “Para mim, essa doença é bíblica. Nunca duvidei dela e, por isso, estava evitando sair de casa”, relatou, ao lado da mulher, Onércia Ferreira Alves, de 66 anos .

Após passar pela experiência, ele afirma ser outro homem. “Além de agradecer muito por ter nascido de novo, quero ficar perto da minha família e aproveitar ainda mais a vida”.

“Vi a morte, mas Deus me curou” - Evandro Felipe da Silva, pastor

A Tribuna – Qual é a pior lembrança desses dias?
Evandro Felipe da Silva – Eu vi seis pessoas morrendo, sendo que duas estavam mais perto. Uma mulher morreu do meu lado. Vi a sombra da morte no hospital, mas o Espírito Santo de Deus me curou. Os anjos do Senhor estavam ali.

A Tribuna – Como foi o seu tratamento? Tomou cloroquina?
Evandro Felipe da Silva – Minha filha perguntou aos médicos se eu estava tomando esse remédio e disse que não queria que eu tomasse porque esse remédio ainda está em análise e não foi comprovada a sua eficácia.

A sensação que tenho é que, depois que parei de usar esse remédio, comecei a melhorar.

A Tribuna – O que sentiu quando recebeu alta?
Evandro Felipe da Silva – Na saída, foi aquela alegria, muitas pessoas chorando. Eu dava tchau e dizia: “eu venci, eu sou vencedor”.

O povo que esperava os parentes sair, chorou. Alguns me abraçaram, davam a mão.

A Tribuna – O que fica dessa experiência?
Evandro Felipe da Silva – Que Deus sempre está conosco, aconteça o que acontecer. Basta crer. Ele existe. Hoje, sou um outro homem. Nasci de novo para contar meu testemunho.

A Tribuna – Qual mensagem deixa para quem luta contra esse vírus?
Evandro Felipe da Silva – “Eu sou a Verdade e a Vida. Quem crê em mim, jamais morrerá”. Acho que essa frase bíblica já diz tudo. Tenham fé. Para quem não passou por isso, peço que se cuide, pois essa doença é avassaladora.

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