Segunda dose da Pfizer pode ser "antecipada" em seis dias
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Quem estiver perto de receber a segunda dose da vacina da Pfizer precisa ficar atento aos dias entre as duas aplicações. Isso porque, durante uma coletiva de imprensa, na tarde desta terça-feira (3), o subsecretário de Vigilância em Saúde, Luiz Carlos Reblin explicou que o agendamento pode ser feito 6 dias antes do prazo máximo entre uma dose e outra, que é de 84 dias.
Ou seja, entre os dias 78 e 84, a partir da primeira aplicação, período considerado como 12º semana, o morador já pode agendar a sua segunda dose. No entanto, de acordo com Reblin, isso não representa uma "antecipação" da aplicação da segunda dose, como foi feito com a vacina da AstraZeneca, seguindo recomendações da própria bula do imunizante.
"Em relação à Pfizer, houve um pouco de ruído na informação. Não á redução no período de vacinação entre uma dose e outra, o que nós orientamos é uma organização da aplicação dessa segunda dose. Eu não posso definir que aos 84 dias, naquele único dia, um grupo imenso de pessoas vai tomar a sua dose no Espírito Santo", afirmou.
Segundo o subsecretário, a recomendação para esse prazo é feita pelo próprio Ministério da Saúde. "Nós organizamos e orientamos as cidades para que, dentro desta semana 12, preparar o agendamento e a vacinar as pessoas com a segunda dose da Pfizer".
Reblin ainda afirmou que um comunicado com essa explicação já foi encaminhado aos municípios, "para tirar dúvida que ficou pendente".
O secretário de Estado da Saúde, Nésio Fernandes, reforçou a fala de Reblin e explicou esse prazo não representa uma antecipação da aplicação da dose, "mas um prazo operacional razoável para poder garantir que os municípios e a população consiga agendar a sua vacina dentro do prazo aproximado e limite de 84 dias, que é o prazo máximo para garantir o reforço da segunda dose da Pfizer, definido pelo Ministério da Saúde".
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