Queda de casos bate recorde no Estado
Foram 17.546 registros de covid-19 no mês passado, menor número desde maio de 2020, quando ocorreram 18.145 casos da doença
O Estado registrou recorde na queda de novos casos de covid-19 em outubro. O total confirmado no mês foi de 17.546, menor número desde maio do ano passado, quando houve 18.145 registros. Os dados são do Painel Covid-19, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
O número só não é menor do que o de abril de 2020, quando o Estado confirmou 4.088 casos; e de março do mesmo ano, quando foram registrados 216 casos no Espírito Santo, no início da pandemia.
Em agosto deste ano, o Estado confirmou 18.439 casos e julho, 19.918. Já o mês de março deste ano foi o que teve o maior número de casos: 66.358.
Não são apenas os casos confirmados que vêm caindo. Segundo informações do Painel Covid, no mês de outubro foram registradas 314 mortes, no total; em setembro, 255; e agosto, 226.
A última vez que o Estado havia apresentado um total de mortes abaixo dos 314 tinha sido em outubro de 2020, quando foram registradas 308 mortes pela doença.
No País, o total de casos também vem caindo. Quatro em cada cinco cidades com mais de 100 mil habitantes tiveram redução de novos casos da covid em outubro, conforme dados do monitor de aceleração da covid da Folha de São Paulo.
Em média, outubro teve, por dia, 260 cidades no estágio de desaceleração, quando o número de novos casos está em queda. Isso representa 80% das 326 cidades com mais de 100 mil habitantes.
Para o doutor em Imunologia Daniel Gomes, essa queda é reflexo da vacinação.
“Um dos efeitos da vacina contra covid é evitar que o indivíduo se agrave ao ser infectado e vá a óbito. Outro efeito que apresenta é que ela tem diminuído a transmissão. O número menor de pessoas infectadas, pode, sim, ser reflexo da quantidade de pessoas já vacinadas, levando em consideração as duas doses”, avaliou.
A pneumologista Ciléa Victoria Martins destaca que essa queda de casos é o chamado “efeito rebanho” (imunidade coletiva). “Lembrando que vacina não é cura, mas é uma forma muito eficaz de fazer com que nosso organismo forme um 'exército' contra o coronavírus”.
“Pela vacina, conseguimos fazer anticorpos. Quando o vírus entra no corpo, o organismo já reconhece e combate o vírus. Consequentemente, os efeitos colaterais e sintomas não serão tão graves”.
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