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Coronavírus

Quarentena pode gerar R$ 50 milhões de prejuízo para Guarapari, diz CDL


Imagem ilustrativa da imagem Quarentena pode gerar R$ 50 milhões de prejuízo para Guarapari, diz CDL
|  Foto: Vinicius Rangel - Arquivo AT - 22/11/2015

O governador Renato Casagrande anunciou na tarde da última terça-feira (16) medidas mais severas de restrição às atividades econômicas e sociais para frear o avanço da Covid-19 em todo o Espírito Santo. As restrições entram em vigor nesta quinta-feira (18) e dura uma quarentena de 14 dias, até o dia 31 de março. Comerciantes argumentam que as medidas adotadas prejudicam severamente alguns setores. CDL prevê prejuízo de 50 milhões de reais durante essa paralização.

“Durante esses 14 dias, o faturamento será zero em mais da metade do comércio e serviços. Levando em consideração nosso PIB, o prejuízo pode passar de 50 milhões de reais. Estamos preocupados, pois viemos de um ano muito complicado. Esperávamos recuperar parte do que foi perdido no ano anterior já no verão, principal época de aumento da receita no município, quando na verdade tivemos restrições devido ao risco alto em Guarapari. E agora com o fechamento da grande maioria do nosso comércio novamente, não temos boas perspectivas. O tom é desalentador para a grande maioria dos comerciantes e empresários em geral”, relata angustiado o superintendente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Guarapari, Aguinaldo Ferreira Junior, de 42 anos.

As novas regras foram reveladas pelo governador Renato Casagrande em uma coletiva imprensa on-line transmitida ontem, ao vivo, às 15h, direto do Palácio José de Anchieta, em Vitória. Durante a quarentena, somente as atividades consideradas essenciais poderão funcionar. Assim, fica suspenso o funcionamento de lojas de rua e de shopping centers. Restaurantes e bares só poderão funcionar pelo sistema delivery. Academias e salões de beleza estão proibidos de abrir as portas.

Quem está preocupado com essas novas medidas e restrições às atividades econômicas para frear o avanço da Covid-19 em todo o Espírito Santo é o empresário educador físico Felipe Toscano, de 42 anos. Há sete anos ele tem uma franquia de uma das maiores redes de academias do Brasil no bairro Muquiçaba, em Guarapari.

“Sei da importância dessa quarentena, mas falta um pouco de diálogo. Penso que academia é serviço essencial de saúde, sim, pois o sedentarismo leva milhares para a UTI. Uma aluna minha com sintomas de depressão, por exemplo, já está chorando com medo de ficar sem sua rotina de exercícios. Além disso, existe uma lei municipal em Guarapari que recohece academia como serviço essencial de saúde. Os governantes precisam ter um equilíbrio entre controlar essa pandemia e manter o comércio funcionando. As pessoas precisam comer e viver. E nós, empresários, pagar as contas” afirma Felipe.

Ele revelou ainda que desde o início da pandemia do novo coronavírus precisou demitir sete funcionários.

Guarapari seguirá as determinações do Estado

Em nota à redação, a prefeitura de Guarapari disse que o município seguirá as determinações definidas pelo Governo do Estado quanto às medidas de enfrentamento à Covid-19 e a fiscalização. Não há a previsão do prefeito Edson Magalhães publicar nenhum decreto sobre o assunto. Ainda, disse que nesta quarta-feira, dia 17, aconteceria uma reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, na sede do Executivo.

Cabelereiros do interior angustiados

Após o governo do Espírito Santo decretar medidas mais severas de restrição às atividades econômicas para amenizar o contágio do novo coronavírus em todo o estado, profissionais da beleza de Alfredo Chaves, no sul do Estado, como cabeleireiros viram-se angustiados de uma hora para a outra.

“O meu salão é a minha única fonte de renda. Não sei como farei para me sustentar. Também preciso pagar todas as contas. Se eu não trabalhar, fico sem receber um centavo. Estou desesperado”, afirma o cabeleireiro Jailson Galvão, de 39 anos, dono de um salão de beleza no bairro Macrina.

Em Alfredo Chaves, decreto só após reunião com a Amunes

Demanda pela redação sobre se o município sulino seguiria todas as novas regras para o enfretamento da Covid-19 no estado, a Secretaria Municipal de Planejamento de Alfredo Chaves enviou a seguinte nota: “O prefeito terá uma videoconferência com a Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) para tomada de decisões em conjunto com os outros prefeitos capixabas, levando em consideração seu município. Após isso, iremos nos reunir e posteriormente sairá o decreto municipal”.

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