Pfizer admite conversa com governo do Estado para "futuro fornecimento" de vacina
A farmacêutica americana Pfizer admitiu nesta segunda-feira (19) que mantém conversas com o governo do Espírito Santo para avaliar parcerias num "futuro fornecimento de sua vacina contra a Covid-19".
É a primeira vez que a empresa confirma, claramente, as negociações, até então tratadas de forma não taxativas pela Secretaria de Estado da Saúde.
A pasta disse, na semana em que passou, apenas que dialoga "para saber mais sobre a potencial vacina". Duas fontes ligadas ao Palácio Anchieta, no entanto, já haviam confirmado que as conversas eram tratadas em sigilo.
A revelação dos trâmites, noticiada na reportagem especial do jornal A Tribuna no último sábado (17), bem como em nota da revista "Veja", foram recebidas de forma negativa pela Pfizer - por conta da importância do sigilo.
As negociações com os Estados começaram depois que o governo federal não confirmou nem negou que teria interesse na vacina da farmacêutica. A partir daí, portanto, começaram diálogos com os Estados.
O Paraná também já sentou à mesa de conversa, mas exige que a tecnologia de produção seja transferida. O Espírito Santo não fez o mesmo pleito, facilitando, com isso, o andamento das negociações.
A vacina, importante frisar, precisa ser aprovada pela Anvisa. A divulgação dos resultados dos testes deve ser divulgada no mês que vem.
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