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Coronavírus

Hospitais no Estado já estão usando cloroquina


Imagem ilustrativa da imagem Hospitais no Estado já estão usando cloroquina
Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves: meta é ampliar o número de leitos de UTI e isolamento para os pacientes com coronavírus no Espírito Santo |  Foto: Dayana Souza - 18/08/2018

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a hidroxicloroquina é a protagonista de um cabo de guerra no governo brasileiro. Tratada como elixir (bebida milagrosa) pelo presidente Jair Bolsonaro, é motivo de cautela para o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No Estado, hospitais já lançam mão do medicamento no tratamento da Covid-19.

Segundo Mandetta, já há protocolo para disponibilizar o medicamento para pacientes de gravidade. Mas que ainda não pode orientar um uso amplo e os médicos têm autonomia para receitar — mas devem se responsabilizar pela prescrição.

O remédio é indicado para tratamento de doenças como malária, artrite e lúpus. Alguns pesquisadores estudaram seus efeitos e apontaram que pode haver eficácia contra o coronavírus.

Enquanto o martelo não é batido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) esclarece que pode haver de fato impacto sobre alguns pacientes, mas não há uma droga totalmente comprovada contra Covid-19.

O secretário de Estado da Saúde Nésio Fernandes já declarou que hospitais públicos fazem uso do medicamento, mas para casos graves. Segundo ele, um dos pacientes do Hospital Jayme Santos Neves já usou a substância.

A Rede Meridional, que inclui sete hospitais no Estado, possui pacientes confirmados para Covid-19 que estão em uso de hidroxicloroquina associado a azitromicina – um tipo de antibiótico. Pelas recomendações vigentes, os casos graves são candidatos ao uso.

“O uso foi aprovado após discussão entre equipe de UTI e Infectologia, validada pelo comitê de crise”, explica o coordenador médico da UTI do Meridional Cariacica, Lucas Dornelas.

No Hospital Evangélico, em Vila Velha, a hidroxicloroquina também já foi usada. Por nota, disse que avalia a utilização do medicamento de acordo com a situação de cada paciente.

No Vitória Apart Hospital, o remédio também faz parte do protocolo de tratamento para alguns pacientes com Covid-19, sendo utilizado em alguns casos. A decisão para o uso do medicamento considera diferentes fatores e é tomada entre os profissionais de medicina intensiva e infectologia.

O Hospital Santa Rita, em Vitória, disse que caso a equipe médica avalie a necessidade do uso da medicação, isso será indicado.


SAIBA MAIS


Sobre a cloroquina

  • A cloroquina e a hidroxicloroquina são dois medicamentos usados no tratamento da malária, para reduzir febre e inflamação, e de algumas doenças reumáticas.
  • Agora, estão sendo testadas contra o novo coronavírus. Estados Unidos, Reino Unido e China desenvolvem ao menos 20 trabalhos, mas os resultados ainda são incompletos ou inconclusivos.
  • No Brasil, a Fiocruz vai testar a hidroxicloroquina e a cloroquina para pacientes de Covid-19. Os testes acontecerão no âmbito do estudo internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a Fiocruz está liderando no Brasil.
  • Chamado de Ensaios Clínicos Solidariedade, esse estudo será realizado em 18 hospitais em 12 estados brasileiros paralelamente.

O que diz o ministro da Saúde envio para estados

  • Mandetta diz que o ministério distribui a cloroquina para todo o País. Ele fala , ainda, que o uso do fármaco é liberado nos casos com gravidade moderada, gravidade avançada e em situações críticas.
  • O ministro alertou que não há garantia de que não vai causar problemas ao paciente.

MÉDICOS SE RESPONSABILIZAM

  • O ministro da Saúde afirmou que os médicos que aplicarem a cloroquina ou hidroxicloroquina para tratamento de casos leves e moderados do novo coronavírus devem se responsabilizar pela decisão e conscientizar os pacientes sobre os riscos, já que ainda não há comprovação da eficácia do medicamento nessas situações.

RECOMENDAÇÃO PARA GRAVES

  • A pasta mantém recomendações de utilização apenas para pacientes em estágio grave ou crítico, mas diz que os médicos estão liberados para decidir caso a caso.
  • O ministro avalia que é mais seguro inicialmente administrar o medicamento em internações consideradas críticas porque é possível acompanhar a reação do paciente no hospital. Depois, é possível passar para os casos graves. Ele também sugeriu que o médico que indicar a cloroquina faça um termo de consentimento que poderia ser assinado pela família do paciente.
  • Mandetta destacou que os médicos devem avaliar as situações individualmente, sem que haja uma determinação da pasta que libere o uso para todos irrestritamente.

Fonte: Ministro da Saúde e Pesquisa/AT.

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