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Coronavírus

Festas em locais fechados espalham mais Covid-19, afirmam médicos


Imagem ilustrativa da imagem Festas em locais fechados espalham mais Covid-19, afirmam médicos
Lauro Ferreira Pinto: dicas |  Foto: Rodrigo Gavini - 10/01/2018

Com as regras de restrições em função da Covid-19 sendo afrouxadas, aos poucos, algumas atividades com maior número de pessoas voltaram a ser autorizadas no Estado. Pesquisadores alertam, no entanto, que eventos em locais fechados são os que mais apresentam risco de contágio pelo novo coronavírus.

Uma pesquisa feita pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), nos Estados Unidos, e pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, mostra que a participação em eventos, dependendo da ventilação, pode ser perigosa.

Além disso, o estudo aponta que falar e cantar, que são ações comuns em festas, apresentam riscos diferentes em relação ao contágio, mesmo com o uso de máscara.

De acordo com a pesquisa, quanto maior a aglomeração e o período de tempo exposto em ambientes fechados, maior é o risco de contaminação.

Se o espaço for fechado, mas bem ventilado, porém, com alta aglomeração, por um longo tempo, o risco é considerado médio.

Já se o espaço for fechado e mal ventilado, nem o uso de máscara ajuda, e o risco de contaminação é classificado como alto.

O médico infectologista Lauro Ferreira Pinto explica que festas em locais fechados são um prato cheio para o vírus. “Quando se está em um ambiente fechado, o ar não circula, não tem a renovação daquele ar. Então, as gotículas que as pessoas deixam no ar permanecem ali por mais tempo, e isso facilita a contaminação”, salientou.

O infectologista destacou que, em festas, onde é comum ter música e pessoas falando mais alto, o risco também é maior.

“A ação de falar mais alto, e até mesmo cantar, equivale ao ato de tossir. As gotículas são espalhadas para mais longe”, explicou.

Referência técnica do Núcleo Especial de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o infectologista Raphael Lubiana Zanotti salienta que, mesmo com as flexibilizações , não significa que o vírus foi embora. “Todas as atividades que realizamos, que nos envolvem com outras pessoas, podem nos colocar em contato com o vírus, pois aumentam nossa exposição”, disse.

Ele ainda alerta que eventos de fim de ano entre família apresentam grande risco de contaminação.

Imagem ilustrativa da imagem Festas em locais fechados espalham mais Covid-19, afirmam médicos
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SAIBA MAIS Regras no Estado


Proibida pista de dança

  • Com o decreto mais recente, assinado pelo governador do Estado, Renato Casagrande, que passa a valer a partir da próxima sexta-feira, festas de casamento, formaturas e aniversários poderão receber até 300 convidados.
  • Antes do último decreto, era permitida apenas a presença de 100 pessoas.
  • A distância mínima exigida entre as pessoas foi alterada. Agora, o distanciamento deve ser de cinco metros (antes eram 10 metros).
  • Essa regra também passa a valer para eventos corporativos, que nesse caso, não há um número máximo de pessoas permitido.
  • Mesmo assim, para as festas, o governo manteve o bloqueio do acesso às pistas de dança.
  • As mesas nesses eventos devem ficar a dois metros de distância umas das outras.
  • O compartilhamento de mesas deve acontecer somente entre convidados que pertençam ao mesmo grupo familiar ou social. As mesas também devem possuir um recipiente de álcool para a higienização.
  • Eventos e atividades com a presença de público, tais como shows, comícios, passeatas e afins, continuam proibidos.
  • Essas regras valem apenas para os municípios do Estado que estão classificados como risco baixo.
  • No Espírito Santo, dos 78 municípios, apenas três não estão classificados como risco baixo. São eles: Anchieta, Conceição da Barra e Santa Teresa.

Segurança

  • Infectologistas recomendam manter os cuidados básicos de segurança, como álcool 70%, uso permanente de máscaras e distanciamento de 1,5 metro, no mínimo.
  • Ao se alimentar, ampliar ainda mais o distanciamento.

Fontes: Governo do Estado e infectologista Lauro Ferreira Pinto.

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