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Coronavírus

Equipe de saúde atravessa córrego para vacinar idosa de 93 anos em Colatina


Imagem ilustrativa da imagem Equipe de saúde atravessa córrego para vacinar idosa de 93 anos em Colatina
Elza (de bolsa) ajuda companheira de trabalho em travessia de córrego |  Foto: Elza Oliveira

Pelo Brasil, equipes de saúde não têm medido esforços para levar a vacina contra a Covid-19 para as pessoas do grupo prioritário. Na localidade de São Gabriel de Baunilha, zona rural de Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, três profissionais enfrentaram a travessia de um córrego para levar a segunda dose do imunizante para uma idosa, de 93 anos.

Uma das trabalhadoras que participou dessa aventura foi a agente comunitária de saúde, Elza da Silva Souto Oliveira, de 52 anos. Moradora da localidade, ela conta que costuma realizar esse trajeto até a casa da idosa passando pelo córrego, porém caminha pelas pedras para não entrar na água.

No entanto, com as fortes chuvas que caíram na região no início da semana, interromperam o trânsito na estrada e elevaram o nível da água no córrego, encobrindo as pedras.

“Na primeira dose, foi uma dificuldade para a gente chegar lá. Estava o enfermeiro comigo e o carro atolou. Foi uma luta para sair de lá. Ontem (sexta, 12), era a segunda dose. Não tinha como passar de carro e fomos pela água mesmo”, relata.

Imagem ilustrativa da imagem Equipe de saúde atravessa córrego para vacinar idosa de 93 anos em Colatina
Elza dentro do córrego fazendo travessia |  Foto: Elza Oliveira

Além de Elza, a equipe responsável por vacinar a idosa ainda era composta pela enfermeira Lucilene Schultz e pela motorista Leida. Para realizar a travessia, as três usaram pedaços de madeira para “apalpar” o caminho de pedras no fundo do córrego. Em alguns pontos, a água chegou próximo a altura do joelho das trabalhadoras.

Conhecedora da área, a agente comunitária de saúde foi guiando os passos das colegas de trabalho, que, no início, ficaram com medo da travessia. Depois, o medo foi perdido e o alívio tomou conta ao chegar do outro lado do córrego. “Quem me dera se todas as pessoas conseguissem levar a primeira e a segunda dose da vacina para todos”, afirma ela.

Apesar de toda a aventura, Elza, que trabalha há 20 anos na região, se sente satisfeita pelo esforço feito por ela e as companheiras de trabalho para vacinar a idosa. “É uma alegria muito grande de ver ela com essa idade e ver ela conseguir tomar as duas doses. Fico feliz mesmo”, diz ela orgulhosa.

Imagem ilustrativa da imagem Equipe de saúde atravessa córrego para vacinar idosa de 93 anos em Colatina
Lucilene segura a caixa térmica onde está a dose da vacina da idosa e é guiada por Elza |  Foto: Acervo pessoal

A enfermeira Lucilene Schultz conta que estava cobrindo férias do enfermeiro da equipe. "Nunca tinha passado por isso", revela ela, que se diz satisfeita com a experiência por ter cumprido a meta de vacinar a idosa. 

Relação de mãe e filha

Elza explica que mantém uma relação de amizade com a idosa e que, por vezes, vai até a casa dela não como agente de saúde, mas como amiga da senhora.

“Ela mesmo fala que tem eu como filha dela. Ela demonstra um amor muito grande e eu tenho muito amor por ela. O que posso fazer, eu faço por ela. Coisas que não são do agente comunitário de saúde, como buscar remédio, fazer alguma comidinha e levar para ela. Eu faço por amor”, admite ela.

A agente comunitária de saúde revela que a idosa completa 94 anos, no dia 28 de abril, e que costuma fazer um bolinho para ela na data do aniversário.

Na mesma região, a equipe vacinou também na sexta (12) uma idosa de 98 anos.

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