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Coronavírus

Empresários de Guarapari protestam e pedem abertura imediata do comércio


Imagem ilustrativa da imagem Empresários de Guarapari protestam e pedem abertura imediata do comércio
Empresários protestam e pedem abertura imediata do comércio em Guarapari |  Foto: Clóis Rangel

Empresários de vários segmentos da economia protestaram na manhã desta sexta-feira (19) em Guarapari contra o fechamento do comércio durante a quarentena imposta pelo governo do Espírito Santo para conter a disseminação da Covid-19. O decreto estadual prevê a suspensão das atividades não essenciais até o próximo dia 31.

A manifestação reuniu cerca de 50 pessoas e teve início por volta das 9h, na Praça Philomeno Pereira Ribeiro, a antiga “Pracinha da Itapemirim”, em Muquiçaba. Os manifestantes foram até o local com cartazes que reivindicavam a abertura imediata dos estabelecimentos.

“O sistema delivery não representa nem um terço do nosso faturamento. No ano passado tínhamos oito funcionários, mas, quando a pandemia ‘apertou’, mandamos todos embora. É injusto com a gente. Precisamos abrir as portas hoje, com certeza. Queremos trabalhar!”, garante Álvaro Pinheiro, de 43 anos, que é dono de um restaurante no Centro da cidade.

O dentista Michel Gergenheimer foi um dos organizadores do protesto. Segundo ele, o fechamento de parte o comércio do estado é inconstitucional. “Proibir as pessoas de trabalhar é crime!”, garantiu o profissional.

O casal Bruno Roger e Renata Lopes de Oliveira tem um centro de estética na Praia do Morro e relata as dificuldades do setor. ““São muitas pessoas passando necessidades. A gente não aguenta mais 14 dias fechados. Estamos aqui para reafirmar o nosso pedido ao governador. Queremos que tudo seja resolvido. A gente precisa se sustentar e levar o sustento para os nossos colaboradores. As contas não param de chegar, temos que pagar aluguel, condomínio, água, luz. Não tem como ter essa comodidade de estar em casa sem trabalhar”, finalizaram.

Prejuízo de R$ 50 milhões na cidade

Empresários argumentam que as medidas adotadas prejudicam severamente alguns setores da economia do município e a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Guarapari prevê prejuízo de R$ 50 milhões durante essa quarentena.

“Durante esses 14 dias, o faturamento será zero em mais da metade do comércio e serviços. Levando em consideração nosso PIB, o prejuízo pode passar de R$ 50 milhões. Estamos preocupados, pois viemos de um ano muito complicado. Esperávamos recuperar parte do que foi perdido no ano anterior já no verão, principal época de aumento da receita no município, quando na verdade tivemos restrições devido ao risco alto em Guarapari. E agora com o fechamento da grande maioria do nosso comércio novamente, não temos boas perspectivas. O tom é desalentador para a grande maioria dos comerciantes e empresários em geral”, relata angustiado o superintendente da CDL Guarapari, Aguinaldo Ferreira Junior, de 42 anos.
 

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