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Coronavírus

“Dói viver quase 20 anos juntos e ele partir assim”


Imagem ilustrativa da imagem “Dói viver quase 20 anos juntos e ele partir assim”
Ademar e Edneide: ele ficou 11 dias internado na UTI, mas não resistiu |  Foto: Acervo de Família

“Só quem sabe o que estou sentindo é Deus. Dói viver quase 20 anos juntos e ele partir assim”. O desabafo emocionante é de Edneide dos Santos Oliveira, 39 anos, mulher do agente socioeducativo Ademar Ferreira dos Santos, 46 anos, que morreu no último domingo pelo coronavírus.

Segundo a técnica de enfermagem, o marido, que não tinha doenças crônicas, chegou a ficar internado 11 dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Jayme dos Santos Neves, na Serra, mas acabou não resistindo e morreu.

Ela conta que o agente começou a sentir os primeiros sintomas da doença no dia 2 deste mês. Ele foi levado até o Pronto Atendimento (PA) de Alto Laje, em Cariacica, onde foi atendido, medicado e orientado a voltar para casa. Um teste da Swab também foi solicitado pelo médico.

“Ele tomou os medicamentos, mas não melhorou. No dia 13 de maio, mesmo sem o resultado, eu tive de voltar com ele no PA, pois estava sentindo muita falta de ar. Chegando lá, disseram que ele teria de ser colocado no oxigênio”.

Edneide conta que essa foi a última vez que viu o marido. “Depois, passaram com ele na cadeira de rodas, ele fez sinal com a mão para que eu ligasse para ele. Essa foi a última fez que o vi com vida”, contou aos prantos.

Do PA, o agente foi transferido para o hospital Jayme, na Serra, onde permaneceu por 11 dias até não resistir as complicações da doença.

“Ele ficou internado até o dia 24 agora. Eu tinha acabado de chegar ao hospital para receber o boletim médico, quando me falaram sobre a morte. Meu marido era um homem maravilhoso, saiu para trabalhar e pegou esse vírus maldito.”

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