X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Coronavírus

Áustria decreta lockdown para não vacinados ante piora da covid na Europa

A medida começará a valer nesta segunda-feira (15) e é uma tentativa de conter uma nova onda de infecções no país


A Áustria anunciou neste domingo (14) que vai estabelecer um lockdown para pessoas não vacinadas contra Covid-19, que só poderão sair de casa para atividades essenciais. A medida começará a valer nesta segunda-feira (15) e é uma tentativa de conter uma nova onda de infecções no país, que atingiu um patamar recorde -a quarta maior taxa de novos casos do mundo.

É o primeiro país europeu a retomar um confinamento rígido, nos mesmos moldes dos que eram aplicados antes do início da vacinação, apesar de desta vez afetar uma minoria da população. Mas não é o único a apertar o cerco para tentar lidar com o aumento de casos e mortes, que voltou a colocar a Europa como epicentro da pandemia no mundo.

A Holanda também voltou a adotar medidas mais rígidas de isolamento social, anunciadas na última sexta, mas, diferentemente da Áustria, valem para toda a população,. Desde sábado, restaurantes, lojas e supermercados passaram a fechar mais cedo, em princípio por um período de três semanas.

Na Alemanha, o governo de Berlim impediu desde a última quinta-feira (11) a entrada de pessoas não vacinadas em espaços como restaurantes, museus e cinemas. Outras regiões do país estudam seguir a capital, e três secretários de saúde estaduais pediram que o governo prolongue o poder dos estados de implementar medidas como fechamentos de escolas e bloqueios em vias públicas.

Os três países fazem parte da lista mais recente do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC) de nações da União Europeia onde a situação de saúde é classificada como preocupante ou muito preocupante devido às infecções por Covid-19.

A Holanda está entre os dez com cenário mais grave, junto com Bélgica, Polônia, Bulgária, Croácia, República Tcheca, Estônia, Grécia, Hungria e Eslovênia. A Áustria e a Alemanha estão na categoria seguinte, de situação preocupante, que inclui também Dinamarca, Finlândia, Irlanda, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Romênia e Eslováquia.

"A situação epidemiológica na União Europeia é caracterizada por um aumento rápido e significativo dos casos e uma taxa de mortalidade fraca, mas lentamente crescente", resumiu a agência de saúde com sede em Estocolmo na sexta-feira (12). "Casos, internações e mortalidade devem aumentar nas próximas duas semanas", alerta.

Apenas três países do bloco estão na categoria de "preocupação moderada" (França, Portugal, Chipre) e quatro na categoria de "preocupação fraca" (Itália, Espanha, Suécia e Malta).

Governos e empresas temem que a pandemia prolongada atrapalhe uma frágil recuperação econômica.

A Europa é responsável por mais da metade da média móvel de casos mundial e por cerca de metade das últimas mortes, de acordo com uma contagem da agência Reuters. É o pior momento do continente desde abril do ano passado, quando o vírus estava em seu pico inicial na Itália.

Na Áustria, cerca de 65% da população recebeu as duas doses da vacina, percentual inferior à média europeia, que é de 67%, e longe de países como Espanha (79%) e França (75%).

O chanceler austríaco, Alexander Schallenberg, considerou o índice "vergonhosamente baixo" ao anunciar na sexta-feira o plano de confinamento e disse que dois terços das pessoas não deveriam sofrer porque os outros estão hesitantes em relação à imunização.

Na semana passada, os não vacinados foram banidos de lugares como teatros, estações de esqui, restaurantes e hotéis. Agora, eles só poderão sair de casa por motivos essenciais -fazer compras, praticar atividades físicas ou receber atendimento médico. A medida se aplica a todos nesta situação a partir dos 12 anos.

Neste domingo, formaram-se filas em centros de vacinação, mas também houve protesto contra o lockdown seletivo. O ceticismo em relação às vacinas é encorajado pelo Partido da Liberdade (FPO), de ultradireita, o terceiro maior do parlamento.

O governo diz que haverá blitze policiais nas ruas e multas de 1.450 euros (o equivalente a R$ 9.000) para quem desrespeitar a medida.

"A partir de amanhã, todo cidadão que mora na Áustria deve estar ciente que poderá ser fiscalizado pela polícia", disse o ministro do Interior, Karl Nehammer. O governo avaliará os resultados das restrições em um prazo de dez dias.

Com quase 10 milhões de habitantes, a Áustria registrou no sábado mais de 13 mil novos casos de Covid-19, o maior número de contágios desde o início da pandemia.

A vizinha Alemanha classificou a Áustria como área de alto risco, o que obriga às pessoas que vêm de lá a fazer uma quarentena, um baque para a indústria do turismo de inverno austríaca.

Mas o governo alemão também precisa lidar com o recorde de casos em seu território e marcou uma reunião na próxima semana com líderes dos 16 estados do país para discutir o aumento das restrições.

O número de pessoas por 100 mil infectados na semana passada subiu para 277,4, ultrapassando 500 em algumas regiões do país.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: