Contaminação comunitária pode acabar em setembro
A queda no número de casos do novo coronavírus pode fazer com que, no próximo mês, o Espírito Santo deixe o cenário de transmissão comunitária da doença, quando não se é possível saber de onde ou como ocorreu a contaminação.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que isso ainda é uma projeção, sendo necessário fazer novas avaliações durante este mês para saber se isso irá se confirmar, já que o comportamento da doença é dinâmico.
De acordo com a secretaria, se mantendo a tendência de estabilização – com queda da curva nas próximas semanas, associada ao comportamento da sociedade em manter as medidas de proteção do protocolo Covid – há uma previsão de que, no mês de setembro, o Estado possa conseguir novamente identificar o contato da pessoa infectada pelo novo coronavírus.
Dessa forma, com a chamada contaminação local, como se tinha no início do aparecimento dos primeiros casos no Estado, a secretaria explicou que será possível adotar as medidas de isolamento para contenção da transmissão desses pacientes.
Inquérito
Um dos instrumentos que tem sido usado pela Sesa para monitorar o comportamento da pandemia no Estado por meio de testes rápidos, o inquérito sorológico, teve os resultados apresentados na última segunda-feira.
Na primeira etapa do segundo inquérito realizado, a pesquisa apontou o perfil dos infectados pelo novo coronavírus.
Entre eles, que os casos positivos usam mais o transporte coletivo pelo menos três a quatro vezes por semana, quando comparado às pessoas que não tiveram contato com o coronavírus. Eles também usam por tempo prolongado, mais de 30 minutos ou mais de 60 minutos.
Quanto ao uso de máscara, os infectados com mais frequência não fazem o uso adequado.
Sobre o transporte coletivo, a Secretaria de Estado de Mobilidade e Infraestrutura (Semobi) informou que tem adotado medidas para a segurança dos passageiros.
Entre as ações estão: a determinação para que empresas reforcem a equipe de fiscalização dos ônibus nos terminais, sendo proibido que os veículos iniciem as viagens com passageiros em pé ou sem máscara; determinação para que o embarque nos terminais seja realizado somente pela porta do meio; reforço nas marcações do distanciamento nas filas de embarque, entre outras.
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