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Economia

Consumo cresce e agricultores aumentam produção no Estado


Imagem ilustrativa da imagem Consumo cresce e agricultores aumentam produção no Estado
|  Foto: Fábio Nunes/AT

Entre refeições em família e o teste de novas receitas durante o período de isolamento social, o tempo passado na cozinha aumentou. E, para atender à maior procura por alimentos, a produção também cresceu.

O café, cuja produção já vinha numa crescente, mantém-se em destaque tanto pelo consumo no Estado, quanto pela redução do estoque em outros países que consomem os grãos cultivados aqui.

O subsecretário da Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Michel Tesch Simon, destacou que, além disso, vem sendo observada uma tendência de aumento do consumo de cafés solúveis pelo mercado exterior, principalmente nos Estados Unidos e em países da Europa.

“Nesse contexto, há grande potencial para o conilon capixaba.”

O segmento hortifrutigranjeiro também apresenta bons resultados, com destaque para a produção de ovos. O preço dos produtos, inclusive, chegou a subir logo após o início das ações de combate à pandemia no Estado, e somente agora está se estabilizando, conforme pontuou o diretor-executivo da Associação dos Avicultores do Espírito Santo (Aves), Nélio Hand.

“A situação está se normalizando, mas a demanda ainda é relativamente alta, dando ao produtor um pouco mais de segurança, tanto em relação à vazão da produção, quanto em relação aos custos.”

Um dos principais produtores de ovos no Estado é o município de Santa Maria de Jetibá, onde também se destaca o cultivo de folhosas. De acordo com o secretário de Agricultura da cidade, Egnaldo Andreatta, quem planta repolho, abobrinha, pimentão e cenoura, por exemplo, tem se dado bem.

O engenheiro agrônomo do Incaper, Enio Bergoli, destacou que, no momento, há uma tendência de maior consumo de produtos naturais, principalmente das produções familiares. “O consumidor está mais exigente em relação à qualidade dos alimentos.”

Quanto às frutas, destacam-se as opções ricas em vitamina C, como a laranja e a mexerica, que ajudam a melhorar a imunidade, e estão em época de safra, conforme lembrou o presidente da Associação Capixaba de Supermercados (Acaps), João Falqueto.

Movimento na lavoura de café não para

Teve início a colheita do café no Espírito Santo! E, para este ano, a expectativa é de uma boa safra, segundo Josemar Betene, gerente-geral da Fazenda Roncetti, localizada na região rural da Serra.

“São cerca de 60 mil pés de café plantados na propriedade, sendo que aproximadamente 13 mil pés são mais novos, devido a um aumento recente na produção.”

O movimento na lavoura, segundo Josemar, é incessante.

“A colheita começa bem cedinho, e logo depois os caminhões já levam os grãos maduros para o secador. Com tanto caé, o trabalho não vai parar tão cedo.”

Feirantes criam aplicativo para vender os produtos

De olho na mudança de comportamento dos consumidores, agricultores e empresários do Estado estão inovando na hora de realizar suas vendas. Já é possível fazer feira sem sair de casa, tanto por meio de aplicativos quanto pelas redes sociais.

Algumas instituições que aderiram à nova modalidade de compras foram a Santa Feira Orgânica e a Cooperativa dos Empreendedores Rurais de Domingos Martins (Coopram). Lançado em março, o aplicativo Feira Capixaba, da Tecnovix, também está entre as opções disponíveis.

Geralmente, são criados kits customizáveis com quantidades diversas de produtos como frutas, verduras, legumes, temperos, e, em alguns casos, até mesmo itens de mercearia.

“Pesquisas recentes apontaram que o número de pessoas fazendo compras não só de feiras, mas de alimentos e bebidas em geral cresceu em torno de 69% desde o início da pandemia”, explicou o engenheiro agrônomo do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Enio Bergoli.

Segundo Enio, a grande maioria não apenas pretende continuar comprando por meio de canais digitais após o fim do período de isolamento social, como passaram a adquirir mais produtos do que consumiam antes.

“Num primeiro momento, as pessoas deram preferência aos alimentos processados, mas agora isso está mudando. Entramos numa nova onda de consumo, que favorece a agricultura. As pessoas estão procurando alimentos mais saudáveis.”

Além dos aplicativos e redes sociais, formas de delivery mais tradicionais estão disponíveis. A Prefeitura de Vitória divulgou, há algumas semanas, os telefones de contato dos feirantes que atuam regularmente na capital.

Com isso, o consumidor pode negociar diretamente com os produtores que se dispuserem a realizar entregas e assim fazer a feira sem sair de casa.

A estratégia foi divulgada, na época, devido à suspensão temporária das feiras presenciais, mas ainda pode ser utilizada por quem prefere evitar aglomerações.

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