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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Construção civil é essencial para a retomada da economia

| 15/05/2020, 07:13 07:13 h | Atualizado em 15/05/2020, 07:21

Recentemente, o presidente da República, Jair Bolsonaro, assinou um decreto classificando a construção civil como um serviço essencial ao País. A medida facilita a continuidade de obras, desde que respeitados os cuidados para prevenir a transmissão da Covid-19. Não tivemos a paralisação da atividade no Espírito Santo. O setor, desde o anúncio da pandemia, aderiu de imediato às orientações e recomendações do governo do Estado e do Ministério Público do Trabalho na adoção das ações de prevenção.

Mesmo assim, recebemos com satisfação o reconhecimento do governo federal em classificar a indústria da construção como um serviço essencial. O setor emprega mais de 2 milhões de trabalhadores nos 26 estados e no Distrito Federal e tem uma grande capacidade de irrigar a economia como um todo.

Estudo demonstra que quando se faz habitação e obras, 97 outros setores são impactados, 62 atividades comerciais e industriais e 35 atividades ligadas aos serviços.

Então, se quer irrigar a economia, tanto pelas atividades quanto pelas localidades, necessita ser através da construção civil.

Mas precisamos ir além. No cenário pós-pandemia, esperamos da União ações efetivas que garantam o desenvolvimento por meio de investimentos e não somente de incentivo ao consumo. Precisamos fortalecer a competitividade da indústria brasileira.

Esperamos que a escolha do presidente Jair Bolsonaro seja a de promover medidas estruturantes. O cenário pós-pandemia pede segurança jurídica como forma de assegurar investimentos no Brasil. Pede redução da pesada carga tributária imposta a todos os brasileiros. Pede menos burocracia.

Para mudar a direção que hora é apresentada pelos indicadores econômicos, será preciso estimular os setores de resposta mais rápida, como o da construção civil, e tirar do papel projetos que farão diferença no desenvolvimento.

Mais do que nunca, será o momento de fomentar a infraestrutura no País para dar competitividade à economia. Fomentar também o saneamento e a habitação para dar dignidade ao cidadão.

Uma das amarras da infraestrutura no País é a insegurança jurídica, que poderá ser enfrentada com uma nova lei de licitações que equilibre os deveres e as responsabilidades entre contratantes e contratados, com o respeito aos contratos, com a proteção jurídica aos atos legítimos praticados pelo administrador público, com a autonomia e profissionalização das agências reguladoras, e com a revisão da interferência excessiva dos órgãos de fiscalização e controle nos meios de produção.


Agora, estamos cuidando da prevenção e da saúde. Logo, logo, será o momento de cobrarmos ações econômicas e políticas dos governos para que tenhamos um novo País, bem melhor para todos.

Paulo Baraona é presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-ES).

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