Conselho de Medicina libera consultas virtuais
O Conselho Federal de Medicina (CFM) liberou na tarde de ontem a realização de consultas médicas pela internet (telemedicina). A prática será utilizada, excepcionalmente, por causa do avanço de casos de coronavírus no País.
A ideia é ajudar no combate à doença e reduzir o fluxo de paciente em hospitais. A telemedicina utiliza tecnologias para prevenção de doenças e lesões, podendo ser realizada com consultas em tempo real de forma online, ou gravada em modo offline. As modalidades incluem orientação, monitoramento e consulta online.
As consultas podem ser feitas de forma remota, com médico e paciente localizados em diferentes espaços, segundo o Conselho Regional de Medicina no Espírito Santo (CRM-ES).
Conforme ofício do CFM, a medicina a distância só será utilizada enquanto durar a pandemia.
O presidente do CRM-ES, Celso Murad, informou na tarde de ontem que equipamentos que vão possibilitar as consultas virtuais foram apresentados em reunião com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
“Já está autorizado o uso. Aos poucos, todo o Estado estará esquipado. Nós já temos esse hábito e nossos profissionais já estão instruídos para usar”, afirmou.
Ainda de acordo com Celso Murad, o principal objetivo da telemedicina é preservar a saúde do agente de saúde e do paciente.
Pré-consultas e orientação virtuais sobre o coronavírus são formas de evitar a ida desnecessária de pacientes a postos de saúde e hospitais. Médicos voluntários poderão responder dúvidas pelas redes sociais.
Não há impedimento legal para que os médicos orientem seus pacientes utilizando chamadas de áudio e vídeo.
Em 2019, o Conselho Federal de Medicina chegou a publicar uma norma sobre telemedicina, que foi revogada. O texto previa que o primeiro atendimento fosse feito presencialmente, o que não valeria para pacientes isolados.
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