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Concursos

“Para ter mais opções”, diz aprovada em 15 concursos

A servidora Suellen Verônica Siqueira agora terá de decidir qual das vagas pretende assumir


Imagem ilustrativa da imagem “Para ter mais opções”, diz aprovada em 15 concursos
A servidora Suellen trabalha como agente de Farmácia, mas tem curso superior em Investigação e Perícia |  Foto: Leone Iglesias/AT

Aprovada em 15 concursos públicos, a servidora Suellen Verônica Siqueira, de 37 anos, trabalha como agente de farmácia em uma unidade de saúde da prefeitura de Vila Velha.

Com tantas aprovações, ela precisa escolher entre os cargos dos quais vai abrir mão e aquele em que vai tomar posse. “Fiz vários concursos para ter mais opções”, contou.

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Uma de suas aprovações foi no concurso para agente socioeducativo do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES), e nesse ela vai assumir o cargo. Mas o seu sonho mesmo é ser aprovada no concurso da Polícia Rodoviária Federal (PRF) previsto para o ano que vem.

Tecnóloga em Investigação e Perícia, curso de nível superior que fez justamente para concorrer a oportunidade, ela está focada em realizar seu sonho. “A área policial sempre brilhou meus olhos”, contou. Ela explicou que além disso vem a estabilidade e a remuneração alta.

Com nível superior, o concurso de nível médio dá a ela recursos para buscar seu objetivo. Como servidora pública, ela acaba conseguindo mais tempo para estudar. No cargo de agente de farmácia, por exemplo, sai da unidade de saúde às 16 horas e não trabalha no final de semana.

O professor José Quirino explicou que algumas oportunidades são mais fáceis de conciliar com os estudos, como concursos com carga horária de 6 horas por dia.

Quem deseja se tornar servidor precisa pensar no que tem de entregar para a sociedade e qual é a expectativa da sociedade com aquele cargo que será exercido por ele.

“Os servidores prestam serviços a todos nós contribuintes e têm um papel essencial na sociedade”, destacou o especialista em gestão de carreira Sidcley Gabriel.

Investimento nos Institutos Federais

Profissionais que concluem curso técnico tem um salário, em média, 32% mais alto do que os que possuem apenas nível médio, segundo dados de uma pesquisa do Itaú Educação e Trabalho.

No Brasil, o Governo Federal tem desenvolvido iniciativas para aumentar as matrículas nos institutos federais e também aumentar o número de institutos no país.

O novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) prevê R$ 2,9 bilhões, contemplando pelo menos 100 novos campi, segundo o ministério da Educação.

Entre as iniciativas, a pasta destacou a contratação de professores, a retomada de investimentos, com mais R$ 310 milhões em obras, laboratórios e aquisições de equipamentos e mobiliário, por exemplo.

Além disso, o Programa de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) tem R$ 239 milhões de orçamento previsto para este ano.

Análise

Imagem ilustrativa da imagem “Para ter mais opções”, diz aprovada em 15 concursos
Ednilson Felipe é economista e coordenador do Observatório do Desenvolvimento Capixaba da Ufes |  Foto: Acervo pessoal

“Salário das funções técnicas tão atrativo quanto de nível superior”

No mercado de trabalho formal – excluído o setor público – ainda é baixa a participação do trabalhador com escolaridade de nível superior.

Dados do Ministério do Trabalho e Emprego, no Espírito Santo, em 2021, mostram que apenas 21% dos trabalhadores possuíam graduação completa ou incompleta.

Porém, muitos destes não exercem as funções correlatas à sua formação e trabalham em funções de nível técnico ou médio. Isso tem duas razões principalmente.

A primeira é que no estado, a demanda das empresas por profissionais de ensino superior também é baixa. A segunda é que em muitos setores, a remuneração das funções técnicas é tão atrativa quanto as de ensino superior.

Isso acontece na indústria extrativa (petróleo, mármore e granito), portos (logística, atracação, manutenção) e também na indústria de transformação.

Esses setores exigem conhecimento especializado, mas não necessariamente ligado ao ensino superior. Ou seja, nas últimas décadas vemos o aumento da importância de nível técnico na economia.

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