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TRIBUNA LIVRE

Vitória, a metrópole do turismo e expoente da qualidade de vida

| 01/09/2020, 09:43 h | Atualizado em 01/09/2020, 10:00
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


A classificação como metrópole pode ser considerada uma honraria para a cidade de Vitória, pois alcançamos um grau mais avançado de desenvolvimento conseguindo manter equilíbrio com a qualidade de vida. No imaginário popular e em expressões artísticas, as referências sobre as metrópoles são fixadas em poluição exacerbada, caos urbano, trânsito e excesso de pessoas. Apesar de termos muitos desafios, Vitória destoa desse tipo de percepção.
É fato que Vitória vem se desenvolvendo rapidamente. Se analisarmos imagens e mapas de anos atrás, é possível perceber a velocidade da evolução da cidade, principalmente as últimas quatro décadas. A evolução urbana é apenas um dos reflexos da função de centralidade da cidade.
No segmento de turismo, principalmente na área de planejamento e políticas públicas, perseguimos sempre a formação de um cluster turístico, que trata-se de uma região definida na qual as empresas do segmento atuam como um conglomerado, com relações de interdependência e complementares, buscando eficiência coletiva e articulada, o suficiente para prover a coesão entre os atores do setor privado, do poder público e das demais instituições.

No cluster, as cidades são interdependentes e a oferta de serviços e atrativos é vista como uma unidade, de maneira análoga. O IBGE levou em consideração essa relação ao classificar Vitória como metrópole.
Não à toa, a política pública de turismo no Brasil avançou da ótica da municipalização para a regionalização. Quem se hospeda em Vitória pode curtir praia em Manguinhos, visitar o Convento da Penha, comer moqueca em Guarapari.
Um dos fatores analisados pelo IBGE é a expressiva atratividade da capital para bens e serviços, e o turismo tem grande parcela de contribuição nesse sentido: alimenta a formação da metrópole e por ela é alimentada.

Além de abranger o aeroporto do Estado, um marco importante foi o crescimento e profissionalização do parque hoteleiro da cidade a partir da década de 90.

Visando atender o turismo de negócios, o parque hoteleiro de Vitória passou a projetar nova imagem da cidade como destino organizado e atendimento qualificado que favoreceu o turismo de lazer.

Por muitos anos, foi esse parque hoteleiro que atendeu demandas das cidades da região metropolitana. Hoje, Vitória é expoente do turismo de negócios, de eventos e cresce no lazer, cumprindo sua função como o único destino indutor do Estado.

Observamos novos fluxos de visitantes impulsionados pelo advento do setor da inovação e da economia criativa, da expansão do polo industrial e portuário da região e com a organização do lazer.

Vitória contribui e se beneficia com o desenvolvimento turístico das cidades metropolitanas e, agora, basta pensarmos com seriedade nas políticas de regionalização para sermos um destino referência no cenário nacional.

Felipe Ramaldes é turismólogo, mestre em Sociologia Política e diretor de Turismo de Vitória
 

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