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TRIBUNA LIVRE

Sinais de desgaste mental que comprometem a saúde do corpo

Gibran Sassine | 10/11/2021, 11:02 h | Atualizado em 10/11/2021, 11:02
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Em meio às atividades e à agitação que pautam os nossos dias repletos de compromissos, muitas vezes, tudo que queremos é honrar nossas obrigações e chegar ao fim do dia ou da semana com o dever cumprido.

E é muito digno se empenhar para exercer nossas atribuições de forma responsável e produtiva. O problema é quando não priorizamos também a saúde mental e emocional em meio à correria do dia a dia. E ignorar essas prioridades abre uma brecha para que muitas complicações de saúde se manifestem em nosso organismo.

As chamadas doenças psicossomáticas ocorrem, basicamente, quando uma disfunção psicológica, de alguma forma, acaba causando ou agravando uma doença física. 

E infelizmente, muitos desses problemas psicossomáticos afetam a região do estômago e do intestino. Quando menos se espera, começam a surgir enjoos, dores abdominais, diarreias, disfunções que podem sinalizar, entre outras causas, um estresse não controlado. E esses sintomas apontam para a necessidade urgente de uma mudança de hábitos. 

São esses sintomas que demonstram como o nosso trato gastrointestinal pode ser sensível a emoções, como tristeza, euforia, raiva, medo e ansiedade. E ainda existem estudos que comprovam que certos fatores psicossociais podem alterar os tipos de bactérias que vivem no intestino, causar inflamação ou deixar o paciente mais suscetível a infecções.

Reduzir os níveis de estresse, ansiedade e depressão no dia a dia pode melhorar quadros gastrointestinais. É claro que não se trata de uma tarefa fácil, mas destaco dois pontos importantes nesse processo. O primeiro é saber identificar os limites do corpo, as mudanças e os desajustes que estão ocorrendo. Em segundo lugar, buscar alternativas que irão ajudar a reverter esse quadro de estresse e, consequentemente, começar a combater os sintomas físicos que já se manifestaram.

Algumas opções podem ajudar, como terapia, técnicas de relaxamento, ioga, meditação, uma atividade física que proporcione prazer, entre outras. O desafio é encontrar a melhor solução, dentro da realidade e das condições de cada um.

Isso não significa que doenças gastrointestinais são imaginárias, mas podem ser desencadeados ou agravadas por desordens emocionais, principalmente pelo estresse. Entre os exemplos, podemos destacar a má digestão, uma vez que a produção de ácido pode aumentar numa condição de estresse; a gastrite e até úlceras, já que algumas pessoas podem ficar muito tempo sem se alimentar ou não fazer a mastigação correta.

É fundamental, portanto, não ignorar as dores e os desconfortos, sejam eles de ordem física ou mental. Da mesma forma que um sintoma físico deve ser investigado para que haja o devido tratamento, o estresse do nosso dia a dia precisa ser, de alguma forma, estar sob controle. 

Isso não significa ter uma vida livre de problemas, mas em meio aos desafios diários, buscar alternativas para não deixar que eles sejam mais fortes que o autocuidado e a capacidade de se colocar como prioridade, em todos os aspectos. 

GIBRAN SASSINE é cirurgião do aparelho digestivo.

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