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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Sexismo e a luta das mulheres na equidade de gênero

Patrícia Nunes Romano Tristão Pepino | 24/03/2022, 10:53 h | Atualizado em 24/03/2022, 10:55

O mês das mulheres comemorado em março, desde o início do século 20, é um símbolo da luta histórica das mulheres por igualdade de gênero, equidade de oportunidades no âmbito de trabalho, educacional e entre outros. No entanto, mesmo no século 21, ainda há o preconceito relativo ao gênero, com a idealização de superioridade e inferioridade de uns aos outros em determinados assuntos e áreas, ocorrendo a prática do sexismo.

Em relação às mulheres, cotidianamente, estas sofrem práticas discriminatórias,  apenas por ser do gênero feminino.

A idealização da superioridade masculina é apresentada pela sociedade, desde o início de sua formação, ocorrendo durante os séculos lutas cotidianas das mulheres na conquista de seus direitos básicos, como direito ao voto, a se eleger, de estudar, obter Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) perante o Governo Federal, entre outros.

Contudo,  ainda não há nenhum país em que as mulheres ganhem mais que os homens, mesmo com formação acadêmica e experiência profissional superiores, conforme pesquisa realizada pela American Association of University Women (AAUW), estando o sexismo presente na vida de todas as mulheres nos ambientes profissionais.

Do mesmo modo, as mulheres correspondem a 70% do índice de vítimas de assédio moral no Brasil em seus ambientes de trabalho, sendo expostas a situações humilhantes e constrangedoras reiteradamente, enquanto os homens correspondem a 30%, evidenciando a influência da questão de gênero na prática delituosa.

Em relação as novas oportunidades de emprego, as mulheres enfrentam maiores dificuldades em ser contratadas, principalmente, as que são mães, obtendo a maior taxa de desemprego no Brasil. No ano de 2021, correspondeu a 6,5 milhões de 12 milhões de brasileiros desempregados.

Assim, a luta contra o sexismo simboliza a necessidade de aplicação do princípio da equidade de gênero, para fins de que todos os indivíduos sejam tratados de forma igualitária, independente de seu gênero, obtendo as mesmas oportunidades em todos os âmbitos.
As empresas públicas e privadas precisam criar um ambiente igualitário, aplicando as mesmas regras para todos e principalmente, igualando os salários e jornadas, promovendo palestras obrigatórias aos funcionários para conscientização e acolhendo a mulher em caso de assédio, sem qualquer discriminação. 

Os governantes  precisam verificar se há a correta aplicação das leis, realizando campanhas mensais de conscientização, bem como, o correto acolhimento em caso de violência ou preconceito.

Por fim, ressalto a importância das próprias mulheres em adquirir conhecimentos quanto o sexismo, patriarcado e machismo e seus prejuízos em seu cotidiano, para haver a identificação pelas mesmas e a luta para a aplicação da equidade em suas relações.

Patrícia Nunes Romano Tristão Pepino é advogada.

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