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TRIBUNA LIVRE

Reinventar-se é a palavra-chave do nosso guia de sobrevivência

| 04/12/2020, 11:04 h | Atualizado em 04/12/2020, 11:08
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Se nos últimos anos as palavras reinventar, criatividade e competências estavam à tona, em 2020 elas se tornaram um guia de sobrevivência. Visto que, até o primeiro semestre, o Brasil atingiu a marca de 716 mil empresas de portas fechadas – segundo a Pesquisa Pulso Empresa: impacto da Covid-19 nas Empresas, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É inegável o quanto a pandemia de Covid-19 afetou todos os setores da sociedade.

Ao mesmo passo, notamos o quão crucial foram as adaptações à nova realidade para que algumas empresas continuassem de pé. Essas mudanças podem ser resumidas em uma única palavra: o digital. Ferramentas digitais tomaram conta do nosso dia a dia. Nossos relacionamentos se basearam em conversas ou publicações em redes sociais.

Da mesma forma, com o isolamento social, nossas reuniões da empresa, reuniões com o cliente, atendimento ao público, cursos setoriais, ou seja, todas as nossas atividades relacionadas ao trabalho seguiram a mesma tendência.

Entretanto, eis o questionamento: elas seguiram por necessidade ou já estavam sendo inseridas? Em parte, é preciso observar que algumas dessas reinvenções – como a utilização do Zoom, Google Meet e chamadas pelo WhatsApp – estavam sendo usadas há alguns anos. Um exemplo são as consultas psicológicas que, desde 2018, são garantidas pelo Conselho de Federal de Psicologia (CFP), que ampliou as possibilidades de oferta de serviços de Psicologia mediados por Tecnologias da informação e comunicação (TICs).

Já outros setores estavam distantes dessa realidade, seja por não poderem trabalhar por meio desses recursos, seja por falta de atualização. Nesses casos, alguns segmentos do ramo alimentício, fábricas têxteis, ou ramos agropecuários, tiveram que adotar caminhos de precaução, como o chamado “norma coletiva” – medida que define que um grupo de trabalhadores esteja em exercício, enquanto outro permanece em casa, assegurado de que receberá um valor inferior no final do mês.

Já os demais setores que precisaram trabalhar remotamente tiveram que se adaptar do dia para a noite. Em um país em que 99,8% dos negócios que não voltarão a abrir são de pequeno porte, esperar mudanças rápidas e certeiras é quase impossível. Mesmo com os recursos de sobrevivência lançados na pandemia, algumas empresas não conseguiram perpetuar.

Por outro lado, outras – mais preparadas – permaneceram de pé e, hoje, batalham para finalizar o ano sem déficit. A reinvenção – palavra-chave de hoje – deve ser uma atitude diária, visando sempre à nossa evolução e ao destaque no mercado de trabalho.

Esse período drástico é, sem dúvida, singular da nossa história. Devemos empurrar, mesmo que com enorme dificuldade, algo de positivo, que, talvez, recolheremos após um longo prazo. Vamos nos reinventar!

Sandra Mara Selleste é empreendedora, consultora criativa e especialista em Novas Economias.

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