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TRIBUNA LIVRE

Quando a empatia gera produtividade nas empresas

Jean Paul Villacís Guerra | 07/04/2022, 10:01 h | Atualizado em 07/04/2022, 10:01
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Na correria do dia a dia, em que as pessoas desempenham diferentes papéis sociais, nem sempre dá tempo de pensarmos no outro para além do ambiente em que convivemos. Em casa, pecamos por muitas vezes não compreender o quanto é difícil a rotina de trabalho do outro. No trabalho, geralmente estamos ocupados demais para entender os desafios que o colega enfrenta em família.

Por mais que a palavra empatia esteja muito presente nas nossas conversas, ela, com frequência, falta nas nossas práticas. E isso reflete diretamente nos relacionamentos, na saúde emocional e no desempenho das pessoas. Logo, impacta em todos os setores da vida, tanto no pessoal quanto no profissional.

Trata-se, infelizmente, de um problema, mas que, felizmente, vem ganhando luz e sendo enxergado inclusive pelas empresas, que começam a se movimentar no sentido de ver o lado humano dos colaboradores, promovendo iniciativas que demonstram a preocupação com o bem-estar deles. Há um esforço para fazer parte da vida da equipe e ser lembrada além de simples empregadora.

As pessoas passam boa parte da vida no trabalho e participam ativamente da construção das histórias das empresas em que atuam. Em qual medida, entretanto, as empresas participam da vida dos seus colaboradores?

Será que brindes e homenagens nas datas comemorativas são suficientes para entrar para a história dessas pessoas? Acredito que não! Estar presente em eventos é muito diferente de estar presente nas jornadas que elas vivenciam.

Uma das mais importantes jornadas é a descoberta da maternidade e da paternidade, em que é dada a largada para um período cheio de medos, ansiedade e estresse. Como as empresas lidam com isso? Ignorando todas as mudanças que os colaboradores estão vivendo ou participando ativamente para que seja um tempo mais feliz, com mais afeto?

No caso das mulheres, sempre é possível ver as alterações físicas pelas quais passam durante a gestação, mas nem sempre as emocionais estão evidentes.

Para os homens, a situação é ainda mais delicada, porque muitas vezes as pessoas ignoram o fato de haver ali um pai em desenvolvimento, com todos os impactos emocionais e psicológicos disso.

Quando a empresa se faz presente durante essa jornada, com acolhimento e orientação, mostra que está preparada para dar, ao invés de querer somente receber. Cria mudança no comportamento do colaborador, que se sente valorizado como gente.

A empatia transmitida pela empresa gera uma espécie de dívida emocional, que se transforma em gratidão e reciprocidade, que resultam em engajamento e produtividade. O trabalhador se sente realizado como pessoa e como profissional. Participar das jornadas dos colaboradores resulta em uma relação que vai além de trabalho.

É sobre criar vínculo entre empresa e família. É sobre estar na memória afetiva da equipe e, em troca, receber, além do bem-estar emocional dos funcionários, vantagens como retenção de talentos, menos afastamentos e mais resultados.

Jean Paul Villacís Guerra é especialista em gestão de organizações

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