Participação popular para uma democracia forte e transparente
Coluna foi publicada nesta sexta-feira (19)
Leitores do Jornal A Tribuna
Iniciamos o ano de 2024 e é sempre um momento de começarmos a colocar em prática algumas metas e alguns desejos da lista que fazemos todos os anos. Vejo essa lista como uma forma de organização mental daquilo que acreditamos que fará bem para a gente, para a nossa família e para a sociedade da qual fazemos parte.
A participação popular é fundamental para a construção da sociedade. E uma das formas de exercer essa participação é por meio de conselhos municipais, que são instâncias consultivas e deliberativas, formadas por representantes da sociedade civil e do Poder Público, atuando em temas específicos como educação, saúde, assistência social, segurança, direitos das mulheres, direitos da população negra, entre outros.
Os conselhos garantem que os cidadãos tenham voz ativa nas decisões políticas que impactam diretamente em suas vidas. A escuta ativa é ferramenta indispensável para a construção de políticas públicas mais alinhadas às reais necessidades e aos anseios da população.
De nada adianta um gestor público tomar decisões que sejam afastadas daquilo que realmente a população precisa e deseja. E ainda que as decisões não sejam alinhadas ao posto pelos conselhos, cabe a eles a cobrança e a fiscalização para que as políticas públicas sejam efetivadas em prol da sociedade.
A pluralidade de pontos de vista trazida pelos conselhos municipais é um reflexo da nossa sociedade que é diversa, com demandas variadas e que precisa atender a todo mundo que vive as cidades. A partir desse diálogo, é possível encontrar soluções mais abrangentes e inclusivas, promovendo uma gestão mais transparente e também representativa.
A criação de espaços que viabilizem a participação popular não apenas fortalece a democracia, mas também estimula o senso de pertencimento e responsabilidade pela construção da sociedade em que vivemos.
O que se deseja é que os conselhos municipais sejam cada vez mais fortalecidos, ouvidos e, o mais importante, respeitados porque é a população do município que está ali representada, buscando melhorias para o bem-viver em sociedade.
Além disso, esses conselhos contribuem para a aproximação do Estado e da Sociedade para que, integrados, consigam dialogar e buscar a efetivação de pautas de direitos sociais fundamentais para a população. Com participação social, todos ganham!
Neste ano que se inicia, que nossas ações sejam voltadas para o fortalecimento do coletivo, da democracia, da escuta atenta e ativa. Sozinhos não importa chegar a lugar nenhum.
O bonito da nossa caminhada é olhar para trás e agradecer quem nos permitiu estar onde estamos e olhar para o lado e saber que não estamos sozinhos nesse mundo.
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