Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tribuna Livre

Tribuna Livre

Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Os gatilhos e a prevenção das crises de enxaqueca

Confira a coluna desta quinta-feira

André Felix | 02/11/2023, 10:48 h | Atualizado em 02/11/2023, 10:49

Imagem ilustrativa da imagem Os gatilhos e a prevenção das crises de enxaqueca
André Felix |  Foto: Divulgação

Medidas de prevenção da enxaqueca são necessárias para controlar a frequência, a duração e a intensidade das crises.

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca atinge mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Dados do Ministério da Saúde indicam que essa doença afeta cerca de 31 milhões de pessoas no Brasil, o equivalente a cerca de 16% da população, a maioria delas com idades entre 25 e 45 anos. Entre as mulheres, o problema chega a até 25%, mais que o dobro da prevalência entre os homens. No Espírito Santo a estimativa é de que 600 mil sofrem com a síndrome dolorosa.

A enxaqueca, um tipo de cefaleia persistente, está entre os problemas mais incapacitantes do mundo, de acordo com o Burden of Disease Study. A dor pode ser esporádica ou crônica, e a doença pode ocorrer com aura ou sem aura – um sintoma neurológico, focal e transitório, como, por exemplo, uma alteração visual que dura de cinco a 20 minutos, geralmente.

Inicialmente, a dor pode ser facilmente confundida com a de uma cefaleia comum. Uma crise típica, tem duração de quatro a 72 horas, e a dor tem localização unilateral, qualidade pulsátil, intensidade moderada ou grave, muitas vezes é acompanhada de náuseas, vômitos, febre, calafrios, dor, suor e sensibilidade à luz (fotofobia), som (fonofobia) ou movimento, tornando-a diferente de outras dores de cabeça como a do tipo tensional. Existem casos graves que podem levar à procura de ajuda médica de emergência.

Para a denominação crônica é preciso ocorrer em pelo menos 15 dias por mês durante três meses ou mais. Como a maioria das dores crônicas, a enxaqueca é multifatorial, sendo assim, pode estar associada a quadros de estresse, ao cansaço, às alterações nos padrões de sono, à qualidade de vida e ao próprio estado emocional alterado devido aos mais diversos fatores e a particularidades, bem como a quadros depressivos.

Para quem sofre de enxaqueca, o impacto social, econômico e emocional é inevitável. A pessoa passa a não prestar mais atenção nas atividades, não consegue render no trabalho ou passa a faltar constantemente. Não estuda bem e pode até ter certas áreas da memória afetadas.

Entre as principais causas que contribuem para desencadear as crises, está a alimentação. Além de evitar jejum prolongado, alguns alimentos têm sido bastante correlacionados, como: o consumo de álcool em geral, chocolate, vinho tinto e café.

Medidas de prevenção da enxaqueca são necessárias para controlar a frequência, duração e intensidade das crises. O baixo consumo de alimentos processados e carboidratos é imprescindível. É importante também haver equilíbrio no consumo de frutas, vegetais, grãos, sementes, nozes, peixes, gorduras insaturadas, ricas em nutrientes e antioxidantes.

Além de uma rotina com hábitos saudáveis, como manter alimentação equilibrada, atividades físicas, hidratação e sono adequados, o uso de medicamentos profiláticos, como betabloqueadores adrenérgicos e antidepressivos tricíclicos, também pode ser indicado após avaliação do paciente.

ANDRÉ FELIX é médico especialista em tratamento da dor

SUGERIMOS PARA VOCÊ: