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TRIBUNA LIVRE

O videoclipe no Estado está em nossos corações e mentes

| 31/08/2021, 10:10 h | Atualizado em 31/08/2021, 10:14
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Essa foi a busca que uniu, por três dias, pesquisadores brasileiros, artistas e estudantes. Em um momento criado para se discutir os rumos da produção audiovisual voltada para a canção. É uma busca que não quer simplesmente encontrar respostas, mas refletir sobre os caminhos e levantar questionamentos. Um debate fascinante, pois a imagem em movimento acompanhada de som difundida pelo cinema ajudou a moldar o homem do Século 20.

E não foi somente o cinema a contribuir para o sucesso do videoclipe. A prática de consumir fotografias, seja em revistas e jornais, seja em pôsteres, e o culto às capas de discos ajudaram a construir o imaginário da paixão pela música consumida embalada por imagens.

Desde a militância dos fanzines, que reproduziam em preto-e-branco capinhas de fitas K7 e fotos de novas bandas, passando pelas páginas das revistas especializadas, e pelos clássicos filmes de Carmen Miranda, Elvis Presley, Beatles e Roberto Carlos, fomos criando receptáculos cognitivos para o que viria a seguir: o videoclipe e a Music Television, a MTV.

Juntos, esses dois últimos itens, o videoclipe e a MTV, levaram o consumo de música e de todo o estilo de vida da cultura pop a níveis exponenciais. A linguagem “videoclíptica”, geralmente com muito mais imagens por segundo que qualquer outro tipo de vídeo, acelerou nosso apetite por imagens rápidas, entrecortadas, frenéticas. E isso mudou, numa feliz retroalimentação, a produção cinematográfica e até de desenhos animados – vide os animês e as reações físicas causadas em crianças japonesas por causa do frenesi de sons/imagens/luzes.

Diante de toda a revolução tecnológica e cultural que caminha para holografias que simulam três dimensões, em maio deste ano, o seminário remoto “O Lugar do Videoclipe do Espírito Santo” trouxe à tona as múltiplas possíveis para essa linguagem.

A partir de três temas centrais (“Raça e Gênero da canção no videoclipe”, “Videoclipe nas redes: o mercado da música e a ecologia digital”, “Regionalismos e territorialidades: aspectos locais e culturais do videoclipe”) os seminaristas mostraram que o YouTube e os aplicativos de streaming crescem como repositórios de conteúdo e de transmissão; que a sala de aula carece do videoclipe como mais uma ferramenta de ensino capaz de dialogar com as novas juventudes e que diferentes comunidades já estão lançando mão dessa narrativa para embalar e difundir seus discursos e impulsionar suas práticas.

Como nunca na história da humanidade, a nossa cultura foi tão sonora e tão audiovisual como neste Século 21, cada vez mais o lugar do videoclipe do Espírito Santo, assim como o de todos os cantos do mundo, está em nossos corações e mentes.

Luiz Eduardo Neves é mestrando em Comunicação e Territorialidades na Ufes.

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