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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O papel aceitou

Coluna foi publicada no domingo (07)

Pedro Valls Feu Rosa | 08/01/2024, 11:22 h | Atualizado em 08/01/2024, 11:24

Imagem ilustrativa da imagem O papel aceitou
Pedro Valls Feu Rosa é desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo |  Foto: Divulgação

Há vários anos, adquiri o hábito diário de ler jornais de outros países. Trata-se de um passeio fascinante pela realidade de outros povos e até sobre a visão que eles têm do Brasil. Sim, já aprendi muito sobre o nosso País lendo jornais do Cazaquistão e do Butão, por exemplo.

Como não poderia deixar de ser, de vez em quando, encontro alguma notícia curiosa – e, hoje, quero compartilhar algumas delas. Começo por uma que li em um jornal norte-americano, que tem o seguinte título: “Advogado processa a si próprio acidentalmente”. Vem também daquele país esta outra: “Condado gastará US$ 250 mil para divulgar que está sem dinheiro”.

Muito interessante também era uma notícia lá da Austrália, dando conta de que um veículo do Exército foi tão bem camuflado no meio de uma mata que simplesmente não estava sendo encontrado – a notícia transmite o pedido de ajuda dos militares à população, no sentido de procurar a viatura perdida.

Quem também pedia a ajuda da população era um jornal norte-americano. No caso, para procurar um criminoso foragido. A notícia trazia a imagem de um mascarado – sim, nada se via do rosto dele – seguida da expressão “se você viu esta pessoa avise as autoridades”.

Não menos confuso é um outro jornal, igualmente norte-americano, que exibiu a seguinte notícia: “O Centro de Controle de Venenos de Utah lembra a todos para não tomarem veneno”.

Já um outro, ao tratar do destino de resíduos nucleares, trazia a seguinte manchete: “DOE to do NEPA’s EIS on BNFL’s AMWTP at INEEL after SRA protest”. Entenderam?

Na mesma linha, um outro jornal dos EUA noticiou que “Agentes federais fizeram uma busca em uma loja de armas e encontraram armas”. Enquanto isso, um outro jornal, lá do Reino Unido, informava que um “homem morto é encontrado em um túmulo”. Ainda daquele país vem a significativa notícia a seguir: “Estatísticas mostram que a gravidez de adolescentes é menos frequente depois que eles completam 25 anos”.

Uma outra brilhante análise, esta oriunda de um jornal norte-americano: “Vítimas de homicídio raramente falam com a polícia”. No mesmo sentido, eis uma incrível manchete de um jornal europeu: “Diana estava viva horas antes de morrer”.

A quem achar que foi apenas um engano, segue o texto da notícia: “Uma série de vídeos inéditos revelou que a princesa Diana estava viva e bem antes de morrer tragicamente em Paris, há dez anos”. Mas, falando em mortes, vejam esta incrível notícia de um jornal britânico: “17 pessoas permanecem mortas em um tiroteio acontecido no necrotério”.

Enquanto isso, um outro jornal dos EUA anunciou: “Videntes preveem que o mundo não acabou ontem”. Não menos confusa foi esta: “Encontro sobre abertura de encontros está fechado”.

Diante dessas notícias, todas elas oriundas de veículos de comunicação absolutamente respeitáveis, fico a meditar sobre uma frase de Samuel Butler, segundo quem “o mais importante serviço prestado pela imprensa é educar as pessoas para encarar o texto impresso com desconfiança”.

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