Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

TRIBUNA LIVRE

Mais qualidade de vida para 40 mil com esclerose múltipla

Coluna foi publicada nesta terça-feira (06)

Paula Zago | 06/08/2024, 10:55 h | Atualizado em 06/08/2024, 10:55
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna



          Imagem ilustrativa da imagem Mais qualidade de vida para 40 mil com esclerose múltipla
Agosto Laranja é o mês de conscientização sobre a esclerose múltipla |  Foto: Divulgação/Canva

Apesar de ser considerada uma das desordens neurológicas mais comuns em adultos jovens no mundo, em especial mulheres de 20 a 40 anos, a esclerose múltipla ainda é pouco conhecida pela população. No Brasil, segundo a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (Abem), estima-se que existam cerca de 40 mil pessoas vivendo com a enfermidade, enquanto, no mundo, mais de 2,8 milhões.

Daí a importância do Agosto Laranja, mês de conscientização sobre a esclerose múltipla, para levar informação e quebrar tabus.

A doença, autoimune, crônica e inflamatória, pode comprometer diversos sistemas, tais como visão, sensibilidade, coordenação ou força motora, ocasionando uma espécie de falha na comunicação entre o cérebro e o restante do corpo. Ela envolve várias causas, como fatores genéticos e ambientais, e até mesmo infecções virais, tabagismo, obesidade, entre outras condições.

A boa notícia é que, apesar de ser uma doença ainda sem cura, os tratamentos evoluíram muito, proporcionando mais qualidade de vida e menos sequelas, com um arsenal terapêutico em crescimento (de imunomoduladores a anticorpos monoclonais) que auxiliam no melhor manejo das consequências no organismo.

Assim, quanto antes a esclerose múltipla for diagnosticada e tratada, maior a chance de reduzir a incapacidade imposta aos pacientes, já que os medicamentos disponíveis buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos (crise ou ataque inflamatório agudo) ao longo dos anos.

Funciona assim: os medicamentos imunomoduladores visam diminuir a atividade inflamatória, com diminuição dos surtos em intensidade e frequência, contribuindo assim na redução da perda de capacidade. Já os medicamentos imunossupressores (que reduzem a atividade ou eficiência do sistema imunológico) também têm ocupado lugar de destaque no tratamento. Para o tratamento dos surtos, utiliza-se a pulsoterapia (administração de altas doses de medicamentos por curtos períodos de tempo) com corticosteroides.

Atualmente, muitas substâncias vêm sendo testadas para esclerose múltipla, principalmente os anticorpos monoclonais, que são um grupo de medicamentos muito utilizados em reumatologia e oncologia.

Aliado ao trato medicamentoso, o tratamento reabilitacional é fundamental para reduzir a espasticidade, espasmo, fadiga, depressão entre diversos outros sintomas.

Assim, a neurorreabilitação é uma aliada importante no tratamento da esclerose múltipla, colaborando na adaptação, recuperação e prevenção de complicações como deformidades ósseas.

As terapias de neurorreabilitação envolvem as áreas de psicologia, neuropsicologia, fisioterapia, arteterapia, fonoaudiologia, fisioterapia, neurovisão e terapia ocupacional. Dito isso, este mês é importante para reforçar que a falta de informação ainda cria ideias equivocadas sobre essa doença, como o pensamento de que quem tem esclerose múltipla está fadado ao uso de cadeira de rodas. Essa não é mais a realidade. Viva a ciência e os avanços na área médica!


          Imagem ilustrativa da imagem Mais qualidade de vida para 40 mil com esclerose múltipla
Paula Zago é neuroimunologista da Reuma |  Foto: Divulgação

SUGERIMOS PARA VOCÊ:

Tribuna Livre

Tribuna Livre, por Leitores do Jornal A Tribuna

ACESSAR Mais sobre o autor
Tribuna Livre

Tribuna Livre,por Leitores do Jornal A Tribuna

Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna

Tribuna Livre