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TRIBUNA LIVRE

Louco, eu?

Coluna foi publicada no domingo (26)

Pedro Valls Feu Rosa | 27/11/2023, 11:44 h | Atualizado em 27/11/2023, 11:46
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna



          Imagem ilustrativa da imagem Louco, eu?
Pedro Valls Feu Rosa é desembargador do Tribunal de Justiça do Espírito Santo |  Foto: Divulgação

Aconteceu lá na China: uma mulher, suspeitando que seu marido a traía, passou para ele uma cápsula de veneno de rato durante um longo e aparentemente apaixonado beijo – um verdadeiro “beijo da morte”.

Naquele mesmo país uma outra mulher constatou, ao ir dormir, que seu marido não havia lavado os pés antes de ir para a cama. Enfurecida e com medo de ser contaminada por alguma doença, adotou uma solução simples: matou-o ateando fogo nos lençóis.

Já uma mulher norte-americana foi menos feroz, porém mais irritante: ela chegou a ser presa por se encharcar de perfume, encher a casa de remédio para inseto e desinfetante e ainda queimar velas aromáticas – tudo para infernizar seu marido, que sofre de séria alergia a produtos químicos!

Vem também dos Estados Unidos o caso da velhinha que deu uma vigorosa surra no marido, quebrando-lhe até algumas costelas, por uma “pulada de cerca” cometida espantosos 35 anos antes – imagine a pavorosa cena de uma senhora de 78 anos espancando o marido de 84! Evidentemente não são apenas as mulheres a terem este tipo de comportamento.

Voltemos à China: a esposa de um torcedor fanático, que acompanhava um jogo pela televisão, caiu na besteira de reclamar quando este comemorou um gol do seu time. Acabou trancada dentro de um quarto, a fim de que o “maridão” pudesse ver o resto do jogo sossegado.

Diante de casamentos tão conflituosos um juiz da Arábia Saudita está defendendo a tese de que maridos têm o direito de “dar uns tabefes” nas esposas que gastam demais.

Transcrevo as palavras dele: “Se uma pessoa dá 320 a sua esposa e ela gasta 240 comprando supérfluos em alguma loja, e se ele dá uns tabefes na cara dela, ela mereceu a punição”.

Já no Irã, uma mulher foi a um Juizado pedir que fossem limitadas as surras que seu marido lhe dava a “apenas” uma por semana. Seria este tipo de atitude “coisa de país exótico?”

Quem dera! Inglaterra, apresente-se: segundo recente pesquisa de opinião pública realizada naquele país, uma em cada sete pessoas acredita ser aceitável que um homem bata em sua namorada se ela estiver usando “roupas sensuais” em público. O mesmo percentual de entrevistados disse que “não há o menor problema em um homem bater na sua esposa se ela chateá-lo”.

O problema é que, em países reputados civilizados, surras podem resultar em processos judiciais. Para evitar isso foi lançado na Espanha, há algum tempo, um livro que ensina os maridos a baterem em suas esposas sem deixarem marcas que os incriminem.

Merece especial destaque o capítulo seis, no qual são indicadas as partes do corpo sobre as quais devem ser desferidos os golpes e os instrumentos a serem utilizados – tudo, e transcrevo um trecho, “para não deixar hematomas ou cicatrizes, que são passíveis de denúncias penais”.

Diante de todos esses exemplos de loucura de pessoas que se dizem sãs, não consigo deixar de pensar em uma curiosa frase da jornalista Diléa Frate: “Os loucos são assim mesmo, nunca acham que estão doidos”.

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