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Leitores do Jornal A Tribuna

Financiamento imobiliário: esperar a Selic cair ou antecipar

Esperar queda dos juros pode encarecer o sonho da casa própria

Ricardo Gava | 21/10/2025, 12:27 h | Atualizado em 21/10/2025, 12:27

Imagem ilustrativa da imagem Financiamento imobiliário: esperar a Selic cair ou antecipar
Ricardo Gava é executivo da Gava Crédito Imobiliário e diretor da Ademi/Secovi-ES |  Foto: Divulgação

No meu dia a dia, converso com muitas pessoas que sonham em comprar um imóvel. E uma dúvida quase sempre aparece: “Será que devo esperar os juros caírem ou já financio agora?”

É uma pergunta legítima. Ninguém decide algo tão importante sem refletir muito. Lembro bem de épocas em que a taxa de financiamento chegou perto de 7% ao ano e tinha gente que dizia: “Vou esperar cair mais um pouco”. Será que essas pessoas estão esperando até hoje? Será que conseguem manter a intenção de comprar na mesma localização ou o imóvel que desejavam já subiu muito de preço?

Respeito cada escolha. Comprar um imóvel não é uma decisão simples. Não se trata só de uma transação financeira: é sobre construir uma história, ter um lugar para chamar de lar, formar patrimônio e trazer estabilidade para a família. É por isso que gosto de compartilhar dados e experiências que ajudem cada cliente a tomar a decisão de forma consciente.

Nos últimos anos, o mercado imobiliário mostrou uma força impressionante. Segundo pesquisa da ADEMI-ES, a valorização média dos imóveis na última década foi de 12% ao ano. E o aluguel segue em alta pelo mesmo motivo: a valorização do próprio mercado imobiliário. Se os imóveis sobem mesmo em cenários de juros elevados, imagine o que pode acontecer quando os juros começarem a cair — a tendência é de aceleração ainda maior nos preços.

O financiamento imobiliário é uma ferramenta estratégica para quem quer conquistar a casa própria. Ele permite que o sonho se torne realidade agora, sem precisar adiar. E mais: ao financiar, você constrói patrimônio. O aluguel, por outro lado, representa para o inquilino apenas o pagamento do investimento de outra pessoa.

Outro ponto importante: embora os juros sejam contratados para todo o prazo, o banco só participa enquanto você usa o recurso. Se um financiamento é feito em 30 anos e quitado ou vendido em 10, você paga juros apenas desses 10 anos. Toda a valorização que o imóvel acumulou nesse período é integralmente sua. O banco não participa desse lucro — seja na quitação antecipada ou em uma venda.

E há ainda a portabilidade, que pode ser feita sempre que os juros caírem. Esse movimento não só melhora a taxa e reduz as parcelas como também gera uma economia significativa, ampliando o benefício do financiamento.

Claro que a decisão deve respeitar o orçamento familiar. É preciso avaliar se a parcela cabe no planejamento, se há reserva de emergência para imprevistos e se existe preparo para arcar com entrada e custos de aquisição, como ITBI, escritura e registro em cartório.

Contar com uma assessoria de crédito faz toda a diferença. Mais que apresentar taxas, ajuda a enxergar o cenário todo: qual banco tem a melhor condição ao seu perfil, qual prazo faz sentido, quais custos devem ser considerados e até quais ajustes podem deixar a operação mais saudável à sua vida financeira. O melhor: o serviço é gratuito para você, pois a assessoria é remunerada diretamente pelo banco que fechar a operação.

E quanto à Selic? Uma hora ela vai baixar… mas provavelmente o imóvel que você gostou hoje já terá subido de valor. Quem compra agora garante o preço de hoje, já aproveita a valorização e conquista o principal bem: a casa própria.

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