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TRIBUNA LIVRE

Educação inclusiva precisa de um olhar além do diagnóstico

| 22/02/2020, 09:27 h | Atualizado em 22/02/2020, 09:36
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


A inclusão dos estudantes com deficiência ainda é um grande desafio. Apesar de, ao longo da última década, muitas mudanças significativas de entendimento acerca do assunto terem acontecido, algumas barreiras, ainda, precisam ser transpassadas. Nos últimos anos, o olhar além das deficiências, o trabalhar com a diversidade e o desejo de avançar na aprendizagem para todos, ganhou espaço nas discussões sobre educação inclusiva.


          Imagem ilustrativa da imagem Educação inclusiva precisa de um olhar além do diagnóstico
Cledson Rodrigues é reitor da Católica de Vitória |  Foto: Divulgação

Dados do Censo Escolar mostram que 877 mil estudantes com algum tipo de deficiência estavam na Educação Básica em 2017, a quarta alta consecutiva nas matrículas. No entanto, na educação superior, apenas 0,45% do total de 8 milhões de matrículas são de alunos com deficiência, segundo dados do último Censo da Educação Superior - INEP.

Seriam estes números um reflexo da falta de preparo das instituições públicas ou privadas, para receber estas pessoas que demandam formas distintas de aprendizado?

Outro dia, ouvi de uma professora que criança gosta de brincar com caixa, mas não de pensar dentro da caixa. Neste sentido, a escola deve ser pensada como um espaço de integração/reflexão e os educadores tem papel fundamental neste processo.

O ambiente escolar é lugar onde a criança pode desenvolver apreço pelo conhecimento. Cabe ao educador pensar no aluno como centro da aprendizagem. Mas o papel de levar conhecimento não envolve só a escola, mas também a família e a sociedade como um todo. É neste sentido que o Papa Francisco tem chamado a atenção ao debater o pacto da educação global.

O pontífice utiliza o provérbio africano “para educar uma criança, é necessária uma aldeia inteira”, chamando a atenção para a necessidade de unir esforços na formação de pessoas maduras, com responsabilidade na construção do bem comum. Ele tem destacado a importância de se ampliar as alianças pela educação envolvendo toda sociedade.

A ideia é incluir e não dividir. Isso é possível. A inclusão dentro do processo educativo é que vai tornar as pessoas capazes de desenvolverem suas competências e habilidades em sua melhor forma no mercado de trabalho, por exemplo.

É incluindo, desde a educação infantil, que as diferenças e o preconceito vão diminuindo, e o processo de conhecimento vai se firmando. O Espírito Santo tem bons exemplos de ações onde têm dado certo o “pensar fora da caixa”. O Movimento ES Ação, é um deles.

O grupo se mobilizou e o Estado saiu de penúltimo lugar no IDEB para o primeiro. O ensino médio ficou com a melhor colocação do Brasil do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica graças a esse diálogo de todos os setores da sociedade. A mudança só acontecerá se houver o empenho de todos e isto é um caminho sem volta.

Ninguém é igual e a diversidade de pensamentos, competências, habilidades, é que torna a sociedade tão plural, tão diversa e tão capaz de incluir a todos, sejam pessoas em situação de deficiência diagnosticada ou não.

Cledson Rodrigues é reitor da Católica de Vitória

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