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TRIBUNA LIVRE

Confraternização universal

Coluna foi publicada na segunda-feira (01)

Padre Ernesto Ascione | 03/01/2024, 11:52 h | Atualizado em 03/01/2024, 11:54
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


No coração do homem contemporâneo não há uma palavra mais querida e sonhada do que “paz”: o desejo de paz é, hoje, a aspiração mais ardente dos povos. Os conflitos armados alcançaram, hoje, tão assustadoras proporções – pela primeira vez, a humanidade possui armas tão poderosas, que poderiam destrui-la em uma guerra-relâmpago – que despertaram ainda mais, em todos os corações, o anseio de paz.

O Concílio Vaticano II desenvolveu amplamente esse tema, de tão grande atualidade, na “Gaudium et Spes”; o Papa João XXIII na “Pacem in Terris” e o Papa Paulo VI na “Populorum Progressio” e no “Discurso na ONU” (1963), em que conclamou os povos: “Nunca mais a guerra! Nunca mais!”. E seus sucessores foram ainda mais ardorosos defensores da paz.

Na cidade colombiana de Medellín, na Segunda Conferência dos Bispos da América Latina (1968), foi sublinhado “a paz, fruto da justiça, é tarefa em constante construção. O caminho para alcançá-la é criar uma sociedade mais justa e igualitária, na qual todos os homens possam viver dignamente como irmãos”.

A posição cristã diante da paz difere da dos pacifistas, que se opõem a toda espécie de violência. O cristão, porém, não recusa a luta, quando ela é imprescindível, para defender os direitos humanos conculcados ou o bem comum espezinhado. Negando-se a combater contra as desigualdades, o pacifista torna-se um indireto aliado da injustiça reinante.

A Bíblia anuncia: Deus enviará o Príncipe da Paz; Ele efundirá, em todos os corações, o dom do Espírito Santo – fruto do sacrifício de sua própria vida – para todas as nações viverem em harmonia e paz.

Força de reconciliação e criador de fraternidade, em seu processo dinâmico, o Espírito encaminha a história para a sua fase final, a nova Jerusalém, a bem-aventurada cidade da paz, plena e definitiva, em que Deus vai ser tudo em todos: “Eu serei o vosso Deus e vós o meu povo”.

A paz de Cristo não é a paz do mundo: ela, com efeito, não exclui a guerra. Ao contrário, a exige, mas, não contra aos outros, mas, contra a si mesmo, contra o homem velho, que habita em nós e contra toda forma de injustiça, que reina em nossa sociedade:

“Não vim trazer a paz” – disse Jesus – mas, a guerra e a divisão”. Como Cristo morreu para nos fazer partícipes de sua paz, assim, através da vitória sobre nossas tendências egoístas e mesquinhas, nós, também, poderemos ser instrumentos de paz.

A paz se edifica lutando, para construir uma sociedade nova, cada vez mais harmônica e muito mais solidária.

Suaves e, ao mesmo tempo, fortíssimas, foram as palavras do Papa Paulo VI, na ONU, aos representantes das nações do mundo inteiro: “Dom divino, dado aos homens, a paz é destruída pelo egoísmo, pela mentira, arrogância e violência. O sangue de milhões de homens e mulheres, vítimas das guerras, bradam até Deus. É a paz que deve guiar o destino dos povos, não a guerra: se quereis ser irmãos, deixai cair as armas de vossas mãos! Não se pode amar com as armas na mão!”.

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