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Como o metaverso vai impactar o varejo

Rogério Abranches Alcântara | 16/02/2022, 09:16 h | Atualizado em 16/02/2022, 09:17
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Na discussão sobre o cenário do setor varejista pós-pandemia, o metaverso é, sem dúvida, um dos assuntos que criam maior interesse. Destaque da NRF Retail's Big Show 2022, a maior conferência sobre varejo do mundo, realizada recentemente em Nova Iorque (EUA), o tema refere-se a um espaço virtual onde internet e realidade aumentada se misturam. Isso vem sendo apontado como a saída para conquistar novas gerações de consumidores.

O termo e o conceito ainda são pouco conhecidos, mas os games já fazem parte do metaverso, por exemplo. E, segundo Emma Chiu, diretora de Inteligência da consultoria Wunderman Thompson e uma das palestrantes da NRF, em pouco tempo a convergência entre real e virtual não continuará restrita aos jogadores de videogames.

Para Chiu, o metaverso será uma extensão das nossas vidas, aprimorada pela tecnologia.

De acordo com pesquisa apresentada pela especialista, apenas 38% dos consumidores globais já ouviram falar no metaverso. Mesmo assim, 85% acreditam que a presença digital será essencial para o sucesso de uma marca no futuro.

Além disso, para 93% dos entrevistados, a tecnologia é o nosso futuro; 76% dependem dela para executar suas atividades diárias; e 52% entendem que até sua felicidade está subordinada ao mundo digital.

O levantamento foi realizado pela Wunderman Thompson Data com 15 especialistas e mais de 3 mil participantes de Estados Unidos, China e Reino Unido.

O crescimento do metaverso está diretamente relacionado ao aumento dos NFTs, sigla em inglês para non-fungible tokens (tokens não fungíveis, na tradução para o português), usados para registrar itens – em grande parte, únicos – adquiridos nos mundos virtuais.

Um NFT é, portanto, a representação de um item exclusivo, que pode ser digital, como uma arte gráfica feita no computador, ou física, a exemplo de um quadro.

Pois bem: no metaverso as pessoas vão passar a ter posses virtuais, como um carro esportivo de luxo Aston Martin, que o motorista poderá dirigir sem ter carteira de habilitação, ou uma luxuosa casa na praia sem risco de assalto. Também será lugar perfeito para comprar viagens, shows e outras experiências em 3D e 360 graus.

As transações nessa nova realidade acontecem por meio de criptomoedas e têm movimentado milhões de dólares ao redor do mundo. De acordo com o CanalTech, por exemplo, a Adidas realizou um evento no último mês de dezembro para venda de NFTs. A empresa disponibilizou 30 mil tokens, dos quais 29.620 foram vendidos, arrecadando mais de US$ 22 milhões (cerca de R$ 116 milhões).

Apesar de os varejistas já terem até mesmo cunhado um novo termo para incorporar essa novidade, o meta-commerce, a verdade é que há mais dúvidas do que respostas sobre o assunto.

Há apenas uma certeza: agora, além das compras físicas e virtuais, temos um novo pilar, as compras via metaverso. E será preciso construir uma estrutura para que elas aconteçam, pois, conforme apontam especialistas, em um futuro próximo todos terão um avatar, assim como hoje todo mundo tem um e-mail.

Rogério Abranches Alcântara é presidente da CDL Vitória

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