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TRIBUNA LIVRE

Combate ao câncer de mama em muitos tons de rosa

A prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama passam pelo caminho do autocuidado

| 16/09/2022, 07:59 h | Atualizado em 16/09/2022, 08:01
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


Já estamos em contagem regressiva para mais uma edição da campanha Outubro Rosa, que marca um período importante para as mulheres, suas famílias e nós, médicos que lidamos diretamente com a promoção da saúde feminina. 

Esse movimento sinaliza uma luta contínua que se concretiza numa união de forças diária que visa a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento para o câncer de mama, a neoplasia mais incidente na população feminina mundial e brasileira, com exceção apenas dos casos de câncer de pele não melanoma.

Por isso, é fundamental que essa união de forças ganhe mais adesão a cada ano, para que todo esse esforço traga resultados concretos.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), para cada ano do triênio 2020-2022, a estimativa era de 66.280 novos casos de câncer de mama no País, com risco estimado de 61,61 casos por 100 mil mulheres.

Mais do que informar números e estimativas da doença, o Outubro Rosa, juntamente com suas ações, visa contrariar estimativas e criar condições para que novos casos sejam evitados, ou que recebam o tratamento em tempo hábil para que a mortalidade pela doença apresente queda.

A luta ainda é difícil e os resultados sempre estarão aquém do que esperamos.

Afinal, são muitos os desafios que remam na contramão da saúde que tanto almejamos promover: diagnóstico tardio, acesso difícil ao atendimento oncológico no serviço público de saúde, falta de informação e até mesmo as adversidades que não conseguimos evitar. 

A campanha Outubro Rosa nos motiva a colocar em prática atitudes que fazem diferença, como fazer o autoexame, priorizar os exames de rastreio, como a mamografia, afim de se certificar como está a saúde das mamas.

E mais: colocar a saúde em primeiro lugar com a adoção de hábitos saudáveis, como boa alimentação, prática de exercícios físicos e estar atenta aos sinais do corpo.

Práticas tão corriqueiras, mas que são ignoradas por diferentes motivos e, por isso, é preciso reforçar a sua importância.

A prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama passam por esse caminho do autocuidado, que precisa ser prioridade em nossa rotina e em nossas escolhas. 

Paralelamente, ao encontro desse autocuidado, precisam vir o acolhimento, o apoio e a informação.

Uma batalha de muitas frentes em que cada um precisa saber usar seus instrumentos de defesa e combate para lutar contra esse inimigo da saúde das mulheres. 

Que o tom de rosa não ilumine apenas os monumentos da cidade, e nem seja apenas destaque nos espaços públicos, mas se torne uma luta com adeptos engajados e com soluções que venham ao encontro dos nossos anseios.

Por meio de novas descobertas, tratamentos e possibilidades acessíveis que visem defrontar com mais eficiência esse mal que tanto nos esforçamos para combater.

Na contramão do medo e da falta de recursos, que mais essa edição da campanha sinalize saídas e ilumine os pontos obscuros que ainda colocam o câncer de mama como um dos piores e letais inimigos da população feminina.

THAISSA TINOCO  é médica ginecologista e mastologista.

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