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TRIBUNA LIVRE

Combate à violência contra a mulher deve ser todo dia

| 27/12/2020, 08:28 h | Atualizado em 27/12/2020, 08:34
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna



          Imagem ilustrativa da imagem Combate à violência contra  a mulher deve ser todo dia
Catarina Cecin Gazele é procuradora de Justiça e presidente da ABMCJ-ES. |  Foto: Divulgação

Em um ano de reclusão quase que obrigatório para todos, a violência contra a mulher foi, mais uma vez, destaque nos noticiários. O confinamento em casa, visando se distanciar do assustador vírus que causa a temida Covid-19, aproximou muitas mulheres da morte provocada pelo machismo, que insiste em atuar de forma cruel e covarde.

Um cenário de horror que requer enfrentamento robusto e permanente! As ações de combate à violência doméstica são muitas, em especial nos meses de novembro e dezembro que, no Brasil, temos os 21 Dias de Ativismo pela não violência contra as mulheres.

Para fortificar essa campanha, em 2007, a então deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) propôs o projeto de lei que instituiu, em solo brasileiro, o dia 6 de dezembro como o Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, em alusão à campanha do Laço Branco iniciada em dezembro de 1989 por jovens canadenses, indignados pelo massacre realizado por Marc Lepine, de 25 anos, que não aceitava a ideia de mulheres se tornarem engenheiras, “coisa de homem” para ele.

Marc Lepine executou 14 alunas e suicidou-se em seguida, na Escola Politécnica de Montreal.

Com o advento da Lei 11.489, a data passou a ficar marcada pela entrega de laços brancos aos homens, simbolizando a paz que deve reinar nos lares e em espaços públicos frequentados por toda a sociedade, especialmente as mulheres.

A iniciativa lembra ainda que nós mulheres não somos seres desumanos ou inferiores, incapazes ou inimigas deles. Não apenas balançamos berços ou escorregamos véus. Somos iguais aos homens em competência e em gestão de poderes.

Em apoio à essa importante causa, a Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica (ABMCJ), organização sem fins lucrativos, tendo comissões nos estados e no Distrito Federal, atua em diversas frentes para lembrar que a Campanha do Laço Branco não se efetiva em apenas um dia do ano.

É dever de cada cidadão realizar o combate à violência contra as mulheres durante todos os dias. Por isso, a ABMCJ organiza seminários e campanhas no País visando alertar a sociedade sobre a luta em garantir os direitos adquiridos pelas mulheres.

E as capixabas também podem contar com um braço dessa instituição tão valorosa. Além de trabalhos voluntários voltados para o enfrentamento da violência contra as mulheres, a ABMCJ-ES impulsiona ações de direitos humanos, crime e criminologia, saúde, trabalho, dentre outros.

Tudo para defender o princípio da dignidade da pessoa, estampado no artigo 1º, inciso III, da Carta da República de 1988 que se completa com o artigo 5º, que diz da igualdade entre homens e mulheres em deveres e obrigações.

Embora a ABMCJ seja integrada por mulheres de carreira jurídica, tem nos ofícios em prol de todas, homens ombreados a elas, aliados na luta pelo fim da violência contra as mulheres. A empreitada é combater todo o tipo de violência, contra quem quer que seja. Junte-se a nós você também!

Catarina  Cecin  Gaele é procuradora de Justiça e presidente da ABMCJ-ES.

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