Censo Demográfico entra na reta final
Artigo de Max Athayde Fraga, superintendente Estadual do IBGE no Espírito Santo
Leitores do Jornal A Tribuna
O Censo Demográfico 2022 está na reta final e, nessa última fase, precisamos da sensibilização de toda a população para responder ao Censo. A missão do Censo é saber quem somos, quantos habitam o Brasil, como vivemos, do que mais precisamos na educação, na saúde, onde as políticas públicas funcionam e onde precisam ser reforçadas. O resultado da pesquisa é um balizador para políticas públicas congruentes com cada necessidade de determinada região.
Nesse Censo, inovamos a pesquisa com a munição dos recenseadores com dispositivos móveis de coleta (DMC). Por meio desses dispositivos, foi possível acessar mapas digitais portáteis, posição dos recenseadores no mapa em tempo real, além de imagens de satélite, com alta resolução, disponíveis para praticamente todas áreas urbanas e rurais.
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O monitoramento das áreas cobertas pelos recenseadores foi outro ponto positivo do DMC, pois os supervisores tinham uma visão geral dos domicílios visitados e podiam alinhar as rotas em casos de desvios.
Pela primeira vez, captamos as coordenadas geográficas de todos os domicílios. As coordenadas geográficas consistem em um dos métodos mais eficientes de localização, pois permitem identificar qualquer ponto na superfície da Terra por meio dos valores de latitude e longitude. Em 2022, também pela primeira vez, dados do Censo vão permitir identificar as populações quilombolas. Além disso, é inédito o tema autismo no radar das estatísticas.
O Censo 2022 está na reta final e, agora, é fundamental que a população e os órgãos públicos nos ajudem a cumprir o papel de nortear repartições a respeito de recursos públicos; conhecer com detalhes os recortes específicos da população brasileira; levantar informações estratégicas para a iniciativa privada; conhecer as condições de vida da população e das famílias e obter informações sóciodemográficas e econômicas para o meio acadêmico.
Pedimos também que os síndicos sejam um canal de abertura para acessarmos os moradores e solicitamos que a população responda e esteja aberta para cooperar com o Censo. Receba bem o recenseador, responder ao Censo é um ato de cidadania na medida em que o cidadão se compromete com o futuro do País. Sua resposta importa e muito, afinal você faz parte do Brasil. Contamos com você para fazermos um Censo de qualidade e fidedigno.
Em abril, teremos o retrato do Brasil em mãos e vamos compartilhar com todos vocês mais um capítulo de nossa história.
Max Athayde Fraga é superintendente Estadual do IBGE no Espírito Santo
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