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TRIBUNA LIVRE

Arquivo Público do Estado e os 112 anos de preservação histórica

| 22/07/2020, 07:23 h | Atualizado em 22/07/2020, 07:34
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna


O Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) completou, no último dia 18, 112 anos de atividades. Responsável pela gestão documental e guarda dos documentos gerados pelos diversos órgãos e secretarias do Poder Executivo Estadual, classificados conforme a procedência, formando assim os fundos documentais, sendo estes preservados em caráter definitivo, em função do seu valor probatório, histórico ou informativo.

A instituição guarda ainda documentos de outras origens, sejam públicas ou privadas. Organiza também exposições, seminários e palestras para a difusão do conteúdo de seu material, sob a direção geral do jornalista e escritor Cilmar Francheschetto.

Com a proposta de ser uma nova fonte de conhecimento e pesquisa para a história capixaba, edita desde 2017, a “Revista do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo”, em versão online. Trata-se de uma parceria com a Ufes, para a disseminação do saber científico e da cultura.
A publicação tem periodicidade semestral e é composta por artigos acadêmicos, entrevistas, resenhas, reportagens, documentos e fotografias.
Cerca de 2,5 milhões de páginas de documentos do acervo do APEES foram digitalizados no acordo de cooperação técnica entre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e o APEES, e estão disponibilizados para consulta ([email protected]), que trazem registros da entrada de imigrantes de diversas nacionalidades, listas de navios, relações de colonos, passaportes e recenseamentos. O acesso é gratuito mediante cadastro no site da “Family Search”.

A primeira sede própria do APEES foi concretizada no governo de Florentino Avidos (1924-1928). A construção de um novo edifício, situado à rua Pedro Palácios, na Cidade Alta, para abrigar o “Archivo Público” e a Biblioteca Pública Estadual, teve início de 1925 em um imóvel onde funcionava o Fórum de Vitória e que foi demolido para ser construído o prédio que o abrigaria em 1926. Ele serviu nos 80 anos seguintes como sede da instituição.

A atual sede do APEES, na rua Sete de Setembro, 414, Centro de Vitória, é repleta de história. O seu projeto seguiu o desenvolvimento urbano e a expansão dos serviços públicos de Vitória. No início do século XX, o presidente do Estado, Jerônimo Monteiro, autorizou a construção do edifício para abrigar parte dos serviços de abastecimento de água e a convertedora de energia elétrica gerada pela Usina do Rio Jucu.

Fonte primordial para pesquisadores, alunos e professores, o APEES traz em seu acervo peças imprescindíveis para constituição da história capixaba. O primeiro documento do centro de memória é de 1768, que guarda documentos que vão até o século XX. O seu acervo vai além do ponto de vista histórico, servindo a todos os capixabas ou não, por 112 anos.

Manoel Goes Neto é presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha e diretor no Instituto Histórico e Geográfico do Estado.

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