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TRIBUNA LIVRE

A Igreja: humano-divina

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (08)

Padre Ernesto Ascione | 08/07/2024, 12:33 h | Atualizado em 08/07/2024, 12:33
Tribuna Livre

Leitores do Jornal A Tribuna



          Imagem ilustrativa da imagem A Igreja: humano-divina
Igreja: humano-divina |  Foto: Divulgação/Canva

O chamado dos apóstolos é de importância capital no plano da salvação de Deus, pois a onda da pregação de Cristo devia chegar até os confins mais distantes da Terra. Até então, os apóstolos o seguiam, escutavam e aprendiam: a partir deste chamado, de ouvintes, os discípulos se tornaram arautos da Boa Nova: prelúdio do tempo do Reino e da Igreja, do Espírito Santo, do testemunho, da missão e do martírio.

Jesus Cristo foi enviado pelo Pai; os apóstolos, de Jesus Cristo. Entre a multidão dos discípulos, Ele chamou 12, “para que ficassem com ele e para que os enviasse a anunciar a Boa Nova, com o poder de expulsar os demônios”.

Permaneceu com os apóstolos 40 dias, depois da Páscoa, para completar a instrução dos discípulos, para a missão que os esperava: irradiar a Boa Nova no mundo inteiro.

Desde o início, surgiu, assim, na Igreja, a Tradição oralapostólica, que liga misteriosa, mas, realmente, o discípulo à Cristo, que, apesar de não O ter conhecido pessoalmente, é amado e adorado. Essa fé a recebemos da Igreja, a quem Cristo disse: “Ide pelo mundo inteiro e anunciai a Boa Nova a toda criatura. Quem vos escuta é a mim que escuta”. São Paulo recomenda: “Ficai firmes e guardai cuidadosamente os ensinamentos que vos transmitimos, de viva voz ou por carta”.

Corrente de vida eterna, rio de liberdade, manancial de águas vivas, que dá segurança e felicidade, é o magistério da Igreja, que, na festa dos Santos Pedro e Paulo, reza: “Fazei, Senhor, que vossa Igreja se mantenha sempre fiel aos ensinamentos daqueles que foram os fundamentos da nossa fé”.

Blaise Pascal revela um segredo: “Podemos realizar o equilíbrio exato do hoje, se formos fiéis entre o ontem e o amanhã”. Recebemos o dom da fé do magistério da Igreja, pois ela, por guardar a ininterrupta sucessão apostólica, nos dá a certeza de crer e seguir o Cristo verdadeiro.

No itinerário histórico da Igreja, não faltaram situações conflitivas: umas foram resolvidas satisfatoriamente e sem rompimento da unidade, por buscar “a verdade na caridade”; outros, pelo contrário, originaram dolorosos cismas. O Concílio Apostólico, diante do ultrapassado legalismo judaico, deu uma resposta conjunta por parte do Espírito Santo e dos apóstolos, que serenou a comunidade cristã de Jerusalém.

Paulo, anteriormente, tinha se entrevistado com Pedro, para ser confirmado no Evangelho, que ele tinha recebido por revelação, reconhecendo Pedro como “coluna da Igreja”.

A Igreja é obra de Cristo: Ele quis colocá-la nas mãos humanas, apesar de saber de suas óbvias limitações. Por isso, ela é, simultaneamente, humano-divina: “sancta meretriz” a chamava, já naquele tempo, Santo Agostinho. É divina, pois Cristo habita nela: é seu corpo, sua esposa e seu santo templo. É humana, pois seus membros são pessoas frágeis, incoerentes, sujeitos a errar e falhos no testemunho da verdade e da caridade.

Criticar a Igreja, sim, mas, com amor; a crítica, na caridade, não rompe a unidade: os santos melhoraram a Igreja, melhorando a si mesmos, no seu testemunho de vida, de fé e de caridade.


          Imagem ilustrativa da imagem A Igreja: humano-divina
Padre Ernesto Ascione é missionário comboniano na Paróquia São José Operário, Serra |  Foto: Divulgação

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