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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Valores que nos ajudam a definir a escola para os nossos filhos

Convém checar se a escola aponta para o caminho que você pretende que seja seguido por seu filho em sua formação acadêmica

| 05/08/2022, 11:21 11:21 h | Atualizado em 05/08/2022, 11:22

Todo segundo semestre chega como momento dos pais escolherem a escola onde os filhos serão matriculados ou rematriculados. As dúvidas, nesta etapa, são principalmente: que critérios priorizar? Projeto pedagógico? Turno integral? Escola bilíngue? Estrutura física? Sugiro começar pelo que servirá como farol para guiar pais, alunos e professores em suas ações: os valores institucionais.

Jim Collins, professor da Universidade de Stanford, descobriu que empresas visionárias que se tornaram líderes e sobreviveram a diferentes gerações tinham clareza e fidelidade a valores centrais que, segundo ele, não devem ser comprometidos por ganhos financeiros ou oportunismos. 

A instituição escolar, pública ou privada, também depende de valores centrais na tomada de decisões, e o que resultará dessas decisões se refletirá na aprendizagem de crianças e jovens ao longo da vida.

Muitas palavras têm sido usadas por diferentes instituições para apregoar seus valores institucionais. Isso não acontece por acaso. Organizações internacionais, como Unesco e Fórum Econômico Mundial, enunciam competências para o século 21 e habilidades para ingresso no mercado de trabalho de forma clara, embasadas em pesquisas e demandas globais. 

Deixar essas palavrinhas de fora pode acarretar perda de credibilidade e competitividade para as escolas. Mas, pais e alunos devem checar para além dessas palavras. Como isso ocorre, na prática?

Por exemplo, vamos considerar três valores institucionais interligados: inovação, empreendedorismo e colaboração. Vale verificar se a escola busca pelo novo ou pela renovação; se seus alunos são encorajados a arriscar ou sempre fazem o mesmo. O aluno cria ou somente reproduz em prova o que “aprende”? Não há inovação ou empreendedorismo sem riscos.

Além disso, para empreender e inovar, precisamos de parceiros. Somos seres interdependentes e a colaboração é característica marcante do homo sapiens. Observe a sala de aula. Se o modelo vigente for do aluno sentado atrás de outro, professor falando à frente e aluno copiando, acende-se um sinal de alerta. 

Não aprendemos a andar recebendo instruções sobre como andar. Levantamos, caminhamos, caímos, levantamos e seguimos. Para adquirir as competências colaborativas, os alunos devem ter prática diária de engajamento em projetos e atividades que requerem interações na busca de objetivos comuns. É por esse motivo que o ambiente escolar, considerado o terceiro educador, deve ter características físicas de colaboração.

Em suma, os valores institucionais nos unem do lar ao ambiente escolar e profissional. Objetivos estratégicos mudam com o tempo e demanda, mas valores centrais são fielmente seguidos e raramente alterados nas instituições visionárias. Portanto, ao avaliar uma instituição de ensino, convém buscar por esses faróis e checar se eles apontam para o caminho que você pretende que seja seguido por seu filho em sua formação acadêmica.

CRISTIANO CARVALHO é diretor da Escola Americana de Vitória.

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