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Leitores do Jornal A Tribuna

Samba, o grande poder transformador

Foi instituído o dia 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba, em homenagem ao sambista Ary Barroso

Manoel Goes Neto | 02/12/2022, 14:19 14:19 h | Atualizado em 02/12/2022, 14:20

Os Morros da Fonte Grande e da Piedade são a gênese do samba capixaba, onde foi fundada a primeira escola de samba do Estado, “Escola de Samba Unidos da Piedade”, em clara demonstração do alcance da disseminação e da influência do samba carioca e suas vertentes em “terras capixabas”, tomando configurações próprias, resultantes da miscigenação cultural. 

E que através dos meios de comunicação, como rádio e jornais, coroaram o Morro da Fonte Grande como “berço” do samba capixaba. A integração do samba e sua aceitação como movimento popular por toda a sociedade, e sendo a Escola de Samba Unidos da Piedade e seus integrantes fundadores os pioneiros na inclusão desse gênero nas festas da capital capixaba. 

Foi instituído o dia 2 de dezembro como o Dia Nacional do Samba, em homenagem ao grande sambista mineiro Ary Barroso, no dia da sua visita a Salvador, na Bahia. 

A gravação da música “Pelo Telefone” (1917) é considerada como marco da história moderna e urbana do samba, tido como o primeiro samba a ser gravado no Brasil (segundo os registros da Biblioteca Nacional). 

Autoria reivindicada pelo grande ícone do samba Donga, com coautoria atribuída a Mauro de Almeida. Na verdade, era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de Tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional. 

Dentre as características originais do samba, está sua forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrãos de criação autêntica, alicerces do samba de roda nascido no Recôncavo Baiano e levado, na segunda metade do século XIX, para a cidade do Rio de Janeiro pelos negros que, trazidos da África, se instalaram na então capital do Império. 

O samba é um gênero musical derivado de danças de raízes africanas, surgido no Brasil e considerado uma das principais manifestações culturais populares brasileiras. A popularização das escolas de samba na década de 1930 e da reprodução das canções desse gênero musical pelo rádio contribuiu com difusão do samba pelo País. 

Com o passar do tempo vimos surgir subgêneros, como samba-enredo, pagode, bossa nova, entre outros. 

A primeira geração do samba com Donga, João da Baiana e Pixinguinha, entre outros, tinham a marca do maxixe e do choro, e a partir das comunidades negras do centro do Rio, principalmente nos bairros da Saúde e da Cidade Nova, irradiou esta forma para toda a vida carioca e, posteriormente, para toda a vida musical brasileira. 

As comunidades baianas se estruturaram de forma espacial e cultural e tiveram nas velhas senhoras, as “tias”, um papel catalisador na comunidade, tendo nas rodas de samba na casa da Tia Ciata destaque, sendo o seu elo central. E lembrando Caetano Veloso, “O samba é o pai do prazer, o samba é o filho da dor, o grande poder transformador”

Imagem ilustrativa da imagem Samba, o grande poder transformador
Manoel Goes Neto é escritor, diretor no Instituto Histórico e Geográfico do Estado (IHGES) e subsecretário de Cultura de Vila Velha. |  Foto: A Tribuna
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