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Leitores do Jornal A Tribuna

Relatório de sustentabilidade e as empresas competitivas

Leia a coluna desta sexta-feira (03)

Breno Arêas | 03/01/2025, 15:02 h | Atualizado em 03/01/2025, 15:02

Imagem ilustrativa da imagem Relatório de sustentabilidade e as empresas competitivas
Breno Arêas é especialista em publicações especiais e diretor da Vero Comunicação

Se você é empresário ou atua no ambiente corporativo, é certo que já ouviu falar de ESG. O conceito, que vem do inglês Environmental, Social and Governance (ambiental, social e governança), está no centro do planejamento estratégico de organizações que buscam relevância e longevidade no mercado.

Mais do que um “termo da moda”, representa um compromisso real com práticas que equilibram desempenho financeiro, impacto social e cuidado com o meio ambiente. Adotar uma estratégia ESG, portanto, é assegurar que a empresa opere alinhada a padrões globais nessas áreas, identificando riscos e oportunidades enquanto atende às expectativas dos seus stakeholders.

Em algumas regiões, como a União Europeia, métricas ESG já são obrigatórias. Empresas precisam reportar emissões de carbono e estratégias para reduzir impactos ambientais, uma medida que, desde 2023, tem repercussões globais, pressionando cadeias de suprimentos a se adequarem para manterem a competitividade.

Dados confirmam a importância desse movimento. Uma pesquisa realizada pela PwC revelou que 65% dos investidores brasileiros consideram importante que as empresas demonstrem a relevância da sustentabilidade para seus negócios, enquanto 68% esperam transparência sobre os efeitos financeiros de suas ações ambientais e sociais. Nos Estados Unidos, gigantes como a Bloomberg e S&P Dow Jones já incorporaram métricas ESG para avaliar o valor econômico de uma organização, influenciando diretamente decisões de investimento.

É neste contexto que os relatórios de sustentabilidade se tornaram ferramentas indispensáveis, mesmo quando não obrigatórios. Eles trazem transparência ao expor metas, avanços e lacunas das empresas em sua estratégia ESG, permitindo avaliação clara do comprometimento da organização com práticas responsáveis.

Ao traduzir objetivos em dados concretos, esses documentos fornecem indicadores para tomada de decisão estratégica. Além disso, servem como uma ponte de confiança entre a empresa e seus parceiros ao apresentar informações auditáveis e consistentes. Um relatório bem estruturado evidencia o compromisso da organização com a transparência e com a criação de valor sustentável para a sociedade.

No Brasil, cresce a adesão a normas internacionais, como os padrões da Global Reporting Initiative (GRI) e as diretrizes do Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Essas estruturas ajudam a padronizar as informações, permitindo comparações entre empresas e setores e estabelecendo uma base sólida para atrair investidores e clientes.

Organizações que buscam destaque em um mercado cada vez mais competitivo precisam compreender que lucro e propósito caminham lado a lado. Agora, mais do que adotar o discurso, é hora de agir e mostrar resultados. A estratégia ESG é uma realidade inevitável para quem deseja se manter no mercado, e as oportunidades estão abertas para quem tem a coragem de liderar e fazer a diferença.

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