Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Tribuna Livre

Tribuna Livre

Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Paris 2024: a construção de um novo legado olímpico

Coluna foi publicada nesta terça-feira (30)

Leonardo Perovano Camargo | 30/07/2024, 11:23 11:23 h | Atualizado em 30/07/2024, 11:23

Imagem ilustrativa da imagem Paris 2024: a construção de um novo legado olímpico
Presidente da França, Emmanuel Macron na Vila Olímpica de Paris |  Foto: MICHEL EULER/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Estamos em mais uma edição dos Jogos Olímpicos, desta vez sediados em Paris, a cidade mais visitada do mundo segundo a Organização Mundial do Turismo. Com mais de 30 milhões de turistas anuais, a Cidade das Luzes se prepara para receber atletas e espectadores de todos os cantos do planeta, prometendo um evento que ficará marcado na história, tanto pela grandiosidade quanto pela organização.

Um dos interesses culturais do lazer, o turístico, como definido pelo professor Luiz Camargo, é amplamente representado durante os Jogos Olímpicos. Camargo destaca que o lazer é uma prática cultural que envolve diversas atividades, sendo o turismo uma de suas manifestações mais significativas. Essa convergência de culturas durante os Jogos não só pretende fortalecer os laços internacionais, mas também proporcionar uma oportunidade única para os turistas vivenciarem a riqueza histórica da cidade-sede.

Os Jogos Olímpicos são uma plataforma para histórias de superação e aprendizado. Atletas de todo o mundo chegam a Paris com sonhos e desafios. Simone Biles, por exemplo, superou adversidades pessoais para se tornar uma das maiores ginastas da história. Atletas brasileiros, mesmo enfrentando dificuldades como a insatisfação com os uniformes fornecidos, continuam a buscar a excelência. As narrativas de esforço e conquistas desses atletas servem como um poderoso lembrete de que a persistência e a dedicação podem superar obstáculos significativos.

Sua relevância econômica também não pode ser subestimada, pois uma pesquisa publicada pela Fundação Getúlio Vargas revelou que os Jogos Rio 2016 geraram um impacto econômico positivo de 100 bilhões de reais para o Brasil. Esses números mostram o potencial transformador dos Jogos, não apenas em termos de infraestrutura, mas também na promoção do desenvolvimento social.

Vale lembrar que, enquanto havia protestos contra a realização dos Jogos no Rio, o Espírito Santo sediava o 13º Simpósio Internacional de Pesquisa Olímpica, reunindo representantes de países como EUA, França, China e Rússia, destacando a importância global do evento e promovendo discussões sobre os legados em seus respectivos países.

Paris, mesmo sendo a cidade mais lucrativa com o turismo no mundo, batalhou arduamente para sediar novamente os Jogos Olímpicos. Isso se deve ao reconhecimento dos múltiplos benefícios que o evento traz, não apenas financeiros, mas também culturais, sociais e esportivos. A cidade entende que as Olimpíadas são uma oportunidade única de deixar um legado duradouro, como observado em edições anteriores.

Ao refletirmos sobre o espírito olímpico, lembramos que ele não se limita às competições. É uma celebração da humanidade em sua melhor forma, onde o esforço individual se une ao coletivo para criar momentos históricos. Como retomou o Professor Nelson Todt, “Legado não se recebe, legado se constrói”. Assim, que Paris 2024 seja mais uma oportunidade para a construção de legados que inspirem gerações futuras.

SUGERIMOS PARA VOCÊ: