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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

O ensino médio de ontem, de hoje e o de amanhã

Solimar Soares da Silva | 24/02/2022, 11:07 11:07 h | Atualizado em 24/02/2022, 11:08

Em tempos remotos, o aluno fazia o Curso Primário, que durava cinco anos; Curso Ginasial, mais quatro anos. Em seguida, podia cursar o Normal (carreira do magistério) e o Técnico de Contabilidade (para ser Contador ou exercer atividade similar).

O Curso Científico funcionava como uma espécie de preparativo para o exame vestibular. Nessa época, eram as seguintes as disciplinas no currículo escolar do Ensino Médio: Português, Matemática, Geografia, História, Francês, Inglês, Latim, Espanhol, Desenho, Física, Química, Filosofia e Biologia. Não havia cursinhos e o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) não existia nem em pensamento.

Atualmente, nesse mesmo Ensino Médio, consta, em seu currículo, as seguintes matérias: Língua Portuguesa, Matemática, Biologia, Física, Química, Artes, Educação Física, Língua Inglesa, Filosofia, Geografia, História e Sociologia.

Percebe-se, facilmente, que é pouca a diferença entre o currículo de ontem e o de hoje. O de amanhã, ou seja, o Novo Ensino Médio, que se propõe a reformular a grade curricular em todas as escolas do país, cria quatro áreas do conhecimento: “Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, Linguagens e suas Tecnologias e Matemática e suas Tecnologias”. Principais mudanças: “Disciplinas divididas em áreas do conhecimento, oferta dos itinerários formativos, aumento da carga horária e projeto de vida”.

Embora não haja, nessa nova proposta, a identificação da grade curricular que passa a vigorar neste ano de 2022, é evidente que cada escola colocará à disposição de seus alunos a relação das disciplinas que adotará, dentro das quatro áreas de conhecimento recomendadas.

Assim, nesse contexto, o estudante escolherá um ou mais itinerários, de acordo com seus interesses, sabendo-se que o objetivo maior a ser alcançado não é outro senão “... preparar o jovem para profissões que ainda não existem e, claro, para usar tecnologias que ainda não foram inventadas.” E mais: com isso, naturalmente, “... alinhar o país aos modelos de educação das nações mais avançadas do mundo.”

É flagrante o avanço da inteligência artificial, que é capaz de, num futuro muito próximo, desenvolver o trabalho realizado por inúmeros profissionais, superando, assim, os seres humanos em várias habilidades.

Desse modo, com o advento do Novo Ensino Médio, há, sem dúvida, uma possibilidade maior de evolução social, com a existência de novas tecnologias, principalmente para quem se dispuser a ficar atualizado, acompanhando, assim, a visível evolução da inteligência artificial.

Não é novidade que, atualmente, já existem robôs que podem substituir o trabalho de profissionais, e também já existem drones que efetuam entregas em substituição a seres humanos, tudo dentro de uma realidade virtual que “cria seu próprio ambiente, totalmente novo e independente do mundo real.”
 Assim seja!

Solimar Soares da Silva é escritor, professor e juiz de Direito aposentado.


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