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Tribuna Livre

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Colunista

Leitores do Jornal A Tribuna

Mercado imobiliário ganha gás com diferencial no atendimento

| 10/08/2021, 09:35 09:35 h | Atualizado em 10/08/2021, 09:50

O mercado imobiliário sente necessidade de mudança como qualquer outra área e isso se percebe com a quantidade de corretores insatisfeitos com os ganhos e com a oscilação em imobiliárias diversas.

Atualmente, um corretor para se destacar no mercado precisa ser capacitado em áreas empreendedoras, pois pode tornar-se dono do próprio negócio. A falta de foco na área, dificuldade de posicionamento dos corretores, falta de padrão de atendimento ao cliente, falta de conhecimento dos processos de venda do início ao fim, falha ao trabalhar o mercado aberto, sem trazer uma gestão eficiente do imóvel do cliente são alguns dos gargalos enfrentados pela categoria, pois as imobiliárias focam nos produtos e esquecem os clientes, principalmente os clientes vendedores.

Os clientes, por sua vez, estão saturados da falta de retorno dos corretores e da falta de profissionalismo. Um número muito interessante de acordo com Philip Kotler, considerado o Pai do Marketing, é que 95% dos clientes muito insatisfeitos não reclamam, simplesmente mudam de fornecedor. Ou seja, se o cliente reclama é porque ele se preocupa em continuar seu cliente. E isso deve ser considerado.

O setor melhora muito com profissionais mais preparados, e isso se faz com treinamento, aplicação prática e carteira de clientes compatível com a capacidade de cada profissional. Investimentos em técnicas de vendas, logísticas, de marketing e gestão de negócios são alguns benefícios para quem adere a esse novo modelo de gestão.

Já existem até universidades para formar essa nova geração de corretores que são treinados e qualificados para vender imóveis para qualquer lugar do mundo dando uma ideia de aldeia global em que as fronteiras e barreiras não existem mais. O conceito de aldeia global foi criado na década de 1960 pelo filósofo canadense Marshall Mcluhan, professor da Escola de Comunicações da Universidade de Toronto e, agora, está mais presente do que nunca.

Outro ponto que podemos perceber é que, durante a quarentena, as pessoas passaram a ficar mais tempo em suas casas e perceberam como é importante morar bem. A necessidade pela aquisição de imóveis ganhou força e, por isso, o mercado também ficou mais exigente. Os novos lançamentos vêm com um toque de inovação para chamar a atenção do público até mesmo com visitas virtuais em 3D nas quais é possível que os clientes visitem o imóvel sem sair do lugar, inclusive, visualizando mudanças, como diferentes opções de piso, layouts e itens de decoração.

As expectativas para 2021 é que o crescimento previsto para 2020 seja visto ao longo do ano. No contexto nacional, a alta disponibilidade de crédito foi um incentivo para que os consumidores buscassem um imóvel e, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), 2020 teve crescimento de 57,5% nos valores financiados comparado com 2019.

As construtoras e incorporadoras devem fazer novos lançamentos, e o número de interessados tende a crescer. A tendência é que o cenário continue positivo nos anos seguintes, com avanços também em 2022 e 2023, quando o mercado imobiliário deverá atingir o mesmo patamar que estava em 2010.

Zuleika Chaves é empresária do setor imobiliário.
 

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