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Jubileu 2025

Coluna foi publicada nesta segunda-feira (15)

Padre Ernesto Ascione | 15/07/2024, 11:51 11:51 h | Atualizado em 15/07/2024, 11:51

Imagem ilustrativa da imagem Jubileu 2025
Fé: Jubileu 2025 terá início no próximo dia 24 de dezembro |  Foto: © Divulgação/Canva

Aproximando-se a meta dos primeiros 25 anos do século XXI, Papa Francisco, em 9 de maio passado, proclamou o Jubileu 2025. Seu início está marcado para o próximo dia 24 de dezembro. Desde que o Papa Bonifácio VIII instituiu, em 1300, o primeiro Ano Santo, o povo de Deus viveu essa celebração como um dom especial da misericórdia divina.

Etapa significativa de preparação para este Jubileu foi o “Ano Santo da Misericórdia”, celebrado em 2015, em que a Igreja experimentou toda a força e a ternura do amor misericordioso do Pai celeste.

O Jubileu celebra, também, os 1.700 anos do Concílio de Niceia (325). Nos primeiros três séculos, a Igreja sofreu uma violenta perseguição pelo Império Romano. Só no ano 313, com o “Edito de Milão”, o Imperador Constantino concedeu à Igreja a tão desejada liberdade.

Saída das catacumbas, a Igreja sentiu a necessidade de elaborar um “Credo”, que resumisse a sua fé, ameaçada por mais de 10 heresias, que pipocaram depois das perseguições: a maior delas foi a do arianismo, que negava a divindade de Cristo.

“Jesus é consubstancial (homoousios) ao Pai, pois Ele tem a sua mesma essência (ousia)”, afirmou o Concílio de Niceia, que escolheu, também, a data da Páscoa, conforme o calendário juliano.

A cada 50 anos, o povo de Israel celebrava o “Ano Jubilar”, em que os escravos “eram libertados, as dívidas perdoadas e as terras devolvidas aos antigos proprietários”. A Igreja assumiu esse evento, determinando sua celebração de 25 em 25 anos.

Tema deste Ano Jubilar: “Peregrinos da Esperança”: “Em nosso mundo conturbado” – escreve Papa Francisco, na Bula de convocação. A Igreja é chamada: a ser sinal e instrumento de reconciliação das diferenças entre povos, culturas e crenças: a promover, em suas comunidades, o espírito sinodal, de comunhão e participação; a tomar o lado dos pobres e marginalizados e a cuidar, enfim, da Casa comum”.

Em preparação desse evento, Papa Francisco exorta as comunidades cristãs, a refletir sobre os quatro documentos mais importantes do Concílio:

“Lumen Gentium”, que definiu a Igreja “Povo de Deus”, cuja missão é difundir no mundo o Reinado de Deus; “Dei Verbum”, as Sagradas Escrituras – Tradição Oral-apostólica, colocada por escrito – constituição do novo povo de Deus; “Sacrosanctum Concilium”, sobre a liturgia, em que a Igreja pede uma participação consciente, ativa e plena no mistério de Cristo e de sua salvação. Enfim, “Gaudium et Spes”: interpela os cristãos a fazer suas ”as alegrias e esperanças, os sofrimentos e angústias do homem de hoje”.

“A oração é o melhor caminho”, afirma Francisco – para alimentar a esperança de um mundo novo, mais justo e fraterno, e de uma Igreja renovada, na fé e na caridade. Todo o santo povo de Deus é chamado a intensificar sua oração para fazer brilhar a chama da esperança, com que o Jubileu 2025 pretende acalentar o mundo de hoje.

O Papa finaliza a Bula, com esta bonita expressão: “Me alegra pensar que este ano, 2024, que antecede o Jubileu, seja um ano dedicado a uma sinfonia de orações pelo felix êxito deste evento”.

Imagem ilustrativa da imagem Jubileu 2025
Padre Ernesto Ascione é missionário comboniano na Paróquia São José Operário, Serra |  Foto: Divulgação

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